Aprenda a controlar pragas que atacam limoeiros

O inseto adulto raspa a casca dos ramos finos do limoeiro, o que provoca a interrupção no fluxo da seiva e a morte de ponteiros

A cochonilha ortézia é uma das pragas mais perigosas para a o cultivo do limoeiro e por isso exige um controle sistemático o que, possivelmente, resulta em custos. Além de ser um sugador, a ortézia ao se alimentar injeta toxinas nas plantas que contribuem para o enfraquecimento da mesma.

Ela se prolifera no período mais seco do ano, tornando-se mais prejudicial. A disseminação é feita por meio do vento, por mudas, principalmente ornamentais, que ficam presas às roupas do homem ou a algum material agrícola.

O controle pode ser feito com o uso de inseticidas sistêmicos granulados, com a aplicação no solo em volta da planta, em sulcos de 10cm a 15cm de profundidade. Por se tratar de uma praga de difícil erradicação, o produtor deve tomar todos os cuidados necessários para que ela não entre no pomar.

As cochonilhas desenvolvem-se nos troncos e nos ramos das plantas cítricas. Nos locais onde a planta for atacada se manifestará uma coloração esbranquiçada, como se estivessem pulverizadas de branco. Essa é uma característica conhecida como escama-farinha.

A cochonilha cabeça-de-prego atua na fase jovem do pomar, ela tem forma circular, convexa, cor violácea com bordo mais claro, tendo um aspecto semelhante a uma cabeça-de-prego. As populações dessa praga se sucedem rapidamente, em períodos secos e com altas temperaturas. A poeira também é um beneficiador da praga, pois é responsável por afugentar os inimigos naturais.

O inseto adulto da coleobroca possui coloração preta com faixas amarelas no tórax, os ovos são depositados no tronco e nos ramos, onde a larva penetra. O adulto raspa a casca dos ramos finos, o que provoca a interrupção no fluxo da seiva e a morte de ponteiros.

O controle químico pode ser feito injetando-se uma solução inseticida no oríficio deixado pela larva, fechando em seguida, com cera de abelha, sabão ou argila. Os produtos utilizados são formicida liquído, querosene ou gasolina.

Quanto à mosca-branca, ela tem o hábito sugador, porém é considerada de importância secundária. Em sua fase larval, causa danos às folhas jovens, reduzindo o vigor das plantas. Alguns inimigos naturais ajudam no combate à mosca-branca, mas nem sempre são suficientes para evitar surtos periódicos, o que acaba exigindo o controle químico.

O pulgão-preto é um inseto sugador, sendo que o adulto possui coloração preta e as formas jovens são de coloração marrom. Essa praga ocorre frequentemente na primavera e no verão, em brotações novas e botões florais. As chuvas contribuem para a diminuição do inseto e o controle químico só é justificado em casos de infestações muito elevadas, particulamente em viveiros.

O ácaro-da-ferrugem infesta folhas, ramos e frutos. Os frutos atacados por essa praga apresentam tamanho, peso e porcentagem de suco reduzidos. O controle deve ser efetuado somente quando 10% dos frutos apresentarem 30 ou mais ácaros. Os produtos indicados para esse procedimento são os acaricidas dicofol, quimometionato e enxofre pó molhável.

Para obter informações a respeito da cultura de limão taiti, consulte nosso artigo sobre esse assunto. Mas, se você deseja se aprofundar, o CPT – Centro de Produções Técnicas elaborou o curso Produção de Limão Taiti. Neste curso, além de orientações acerca de pragas e doenças, você encontrará também a abordagem de aspectos da produção de mudas, do espaçamento e do plantio, da irrigação e da adubação, entre outros temas. Confira o vídeo abaixo!
 

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