O seminário realizado pelo Fórum de Adequação Fitossanitária sobre Trichoderma e seus mecanismos de ação para o biocontrole de doenças de plantas, em 23 de fevereiro na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), em parceria com a Universidad de Salamanca, Espanha, trouxe Enrique Monte, professor da Universidad de Salamanca, para apresentar a extensa versatilidade desse fungo.
Conforme o professor, que iniciou seus trabalhos nessa área em 1986, Trichoderma se adapta a ambientes diferentes devido ao seu alto oportunismo de produção de enzimas hidrolíticas e grande capacidade para reparar danos celulares. Além de certa tolerância ao calor, ajuda as plantas a superar estresses ambientais.
Em sua primeira experiência com esse fungo, Monte trabalhando em um campo infestado com Rizoctonia solani, verificou que Trichoderma foi eficiente em seu controle.
Seus mecanismos de biocontrole são o micoparasitismo, a antibiose e a competição, além da indução de resistência da planta.
O professor espanhol destacou outro ponto importante: Trichoderma resiste ao estresse oxidativo e produz esse estresse também para “atacar” os patógenos da planta.
Trichoderma foi eficiente no controle de diversas doenças das culturas de tomate, pimenta, pepino, abobrinha, pimentão, oliveiras e morango, também induzindo maior rendimento das plantas, segundo Monte.
Enrique Monte destacou o fato de que quando a planta não tem patógenos, Trichoderma promove o seu crescimento, inclusive do sistema radicular, favorecendo também o desenvolvimento de raízes laterais, além da solubilização de nutrientes e tolerância a estresses abioticos.
Outro ponto foi observado ainda: a aplicação de maior concentração de Trichoderma não implica em melhor resultado.
Para o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol, moderador do seminário, “o entendimento dos mecanismos de ação é fundamental para a utilização de Trichoderma na agricultura visando ao controle de fitopatógenos”.
Para adaptar-se a tantos ambientes, enfatiza Monte, “as espécies de Trichoderma desenvolveram a capacidade de produzir uma grande quantidade de enzimas extracelulares e sistemas muito eficazes de resistência, reparação de danos celulares e moleculares”.
As espécies de Trichoderma têm sido exploradas pelas suas principais habilidades, que são a produção de enzimas com importantes aplicações biotecnológicas e a capacidade de controlar patógenos de plantas por meio de diferentes mecanismos de ação, com destaque para o micoparasitismo, a antibiose, a competição por substratos e nutrientes e a indução de resistência das plantas.
Estiverem presentes cerca de 150 participantes, entre estudantes, engenheiros, agricultores e representantes de empresas de controle biológico.
Conforme o professor, que iniciou seus trabalhos nessa área em 1986, Trichoderma se adapta a ambientes diferentes devido ao seu alto oportunismo de produção de enzimas hidrolíticas e grande capacidade para reparar danos celulares. Além de certa tolerância ao calor, ajuda as plantas a superar estresses ambientais.
Em sua primeira experiência com esse fungo, Monte trabalhando em um campo infestado com Rizoctonia solani, verificou que Trichoderma foi eficiente em seu controle.
Seus mecanismos de biocontrole são o micoparasitismo, a antibiose e a competição, além da indução de resistência da planta.
O professor espanhol destacou outro ponto importante: Trichoderma resiste ao estresse oxidativo e produz esse estresse também para “atacar” os patógenos da planta.
Trichoderma foi eficiente no controle de diversas doenças das culturas de tomate, pimenta, pepino, abobrinha, pimentão, oliveiras e morango, também induzindo maior rendimento das plantas, segundo Monte.
Enrique Monte destacou o fato de que quando a planta não tem patógenos, Trichoderma promove o seu crescimento, inclusive do sistema radicular, favorecendo também o desenvolvimento de raízes laterais, além da solubilização de nutrientes e tolerância a estresses abioticos.
Outro ponto foi observado ainda: a aplicação de maior concentração de Trichoderma não implica em melhor resultado.
Para o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol, moderador do seminário, “o entendimento dos mecanismos de ação é fundamental para a utilização de Trichoderma na agricultura visando ao controle de fitopatógenos”.
Para adaptar-se a tantos ambientes, enfatiza Monte, “as espécies de Trichoderma desenvolveram a capacidade de produzir uma grande quantidade de enzimas extracelulares e sistemas muito eficazes de resistência, reparação de danos celulares e moleculares”.
As espécies de Trichoderma têm sido exploradas pelas suas principais habilidades, que são a produção de enzimas com importantes aplicações biotecnológicas e a capacidade de controlar patógenos de plantas por meio de diferentes mecanismos de ação, com destaque para o micoparasitismo, a antibiose, a competição por substratos e nutrientes e a indução de resistência das plantas.
Estiverem presentes cerca de 150 participantes, entre estudantes, engenheiros, agricultores e representantes de empresas de controle biológico.
Por Cristina Tordin
Fonte: Embrapa
Comentários
Postar um comentário