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Mostrando postagens com o rótulo Meio Ambiente

Água: um fator crítico para o sucesso das propriedades leiteiras

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O consumo de água é um fator crítico para o sucesso das propriedades leiteiras. O leite é composto por cerca de 87% de água, e os animais leiteiros precisam de quantidades adequadas de água para manter a produção de leite e a saúde. Neste artigo, discutiremos a importância do consumo de água em propriedades leiteiras e como garantir o fornecimento adequado de água para o rebanho. A água é essencial para o bem-estar dos animais leiteiros, pois é necessária para a digestão, a regulação da temperatura corporal, a produção de leite e outras funções fisiológicas. Quando os animais não têm acesso a água suficiente, sua saúde e desempenho podem ser afetados negativamente. Para garantir que os animais tenham água suficiente, é importante fornecer um acesso constante e fácil à água limpa e fresca. Os bebedouros devem ser dimensionados adequadamente para o tamanho do rebanho e limpos regularmente para evitar a contaminação da água. A água deve estar disponível em quantidade suficiente para atend

Chuvas de granizo em novembro já atingiram 51 mil hectares de lavouras em Minas Gerais

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As chuvas de granizo registradas no início de novembro em Minas Gerais, principalmente nos dias 7 e 8, atingiram 51,2 mil hectares de lavouras. O levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) mostra que 106 municípios relataram a ocorrência das chuvas no período. Segundo o balanço da empresa, 7,4 mil produtores mineiros informaram que tiveram as propriedades atingidas pelo fenômeno, nas regiões Sul, Sudoeste, Zona da Mata, Metropolitana, Central, Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste. As áreas com plantios de café do estado foram as mais atingidas pelas chuvas, com um total de 26,6 mil hectares. Os municípios de São Sebastião do Paraíso, Campos Gerais, Campestre e Nova Resende, todos no Sul/Sudoeste do estado, foram os que registraram as maiores áreas com ocorrência de granizo. Nas culturas de grãos (soja, feijão 1ª safra e milho 1ª safra), foram 22,5 mil hectares com registro das chuvas. Sacramento (Alto Paran

Sustentabilidade e classificação da soja estão entre os desafios do setor produtivo

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  Cerca de 200 integrantes da cadeia produtiva da soja - pesquisadores, agentes governamentais, representantes das indústrias e de produtores rurais - estão reunidos no Seminário "Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial da Soja", realizado nos dias 8 e 9 de novembro, na Embrapa Soja, em Londrina (PR). Um dos temas que chama atenção no Seminário é o debate sobre a revisão do padrão oficial de classificação da soja. Hugo Caruso, coordenador geral de qualidade vegetal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento diz que a ideia é propor parâmetros que possam conciliar as expectativa dos produtores, compradores, processadores e exportadores de soja na Portaria 532, uma vez que a proposta apresentada em seminário realizado em setembro, em Brasília (DF) não foi aceita. Após as discussões, a proposta irá à consulta pública a fim de substituir a IN 11 de 2007, que define o padrão oficial de classificação de soja. “Como, nas discussões anterior

Rede iLPF projeta 35 milhões de hectares com sistemas de ILPF até 2030

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Painel do WCCLF 2021 teve moderação de Renato Roscoe (Arkun Consultoria) e palestras de Paulo Herrmann (John Deere), Renato Rodrigues (Embrapa Solos) e Renato Watanabe (Cocamar). - Foto: Reprodução   A Associação Rede ILPF lançou um desafio para o Brasil em um dos painéis on-line do II Congresso Mundial sobre Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta ( WCCLF 2021 ), nesta terça-feira (4/5): chegar em 2030 com 35 milhões de hectares com sistemas de ILPF, o dobro da área atual, e com sistemas integrados 50% mais produtivos, com pelo menos 3 milhões de hectares com integração lavoura-pecuária-floresta certificados e monitorados. “Com isso, conseguiríamos duplicar a produção brasileira de grãos, carne e leite, e transformaríamos de fato o Brasil na primeira grande potência agroambiental do planeta”, afirmou Renato Rodrigues, pesquisador da Embrapa Solos (RJ) e presidente do Conselho Gestor da Associação Rede ILPF.          O pesquisador também apontou uma grande oport

Artigo - Evaporação de água em pequenas barragens

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Foto: Lineu Neiva Rodrigues Pequenos reservatórios de água ou barragens desempenham um papel fundamental no desenvolvimento agrícola da região do Cerrado brasileiro, contribuindo para garantir a disponibilidade hídrica durante períodos de escassez. No entanto, o impacto causado por essas estruturas no sistema hídrico precisa ser mais bem quantificado e considerado nos planos de recursos hídricos. As implicações de mudanças climáticas no ciclo hidrológico podem tornar necessárias alterações nas atuais políticas de gerenciamento de recursos hídricos. Nesse contexto, merecem atenção especial os pequenos reservatórios de armazenamento de água, que são estruturas importantes para adaptação às mudanças climáticas. Nas últimas décadas, centenas de pequenos reservatórios foram construídos no Cerrado com a finalidade de armazenar água nos períodos de chuva e disponibilizá-la localmente para usos domésticos e agropecuários no período de estiagem. Para regiões como a bacia do Rio

Técnica dos ”qanats” - aquedutos - não é apropriada para a região Nordeste do Brasil

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Esquema de um “qanat”, com vários poços ao longo do percurso (montante para jusante).   A técnica dos qanats foi analisada pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Marco Gomes, para comprovar se poderia ser aproveitada no Nordeste brasileiro. Os qanats são canais ou condutos de água (aquedutos) usados pelos povos antigos, principalmente do Oriente Médio (áreas desérticas), para levar água a lugares mais distantes e secos. Um qanat leva água por ação da gravidade a partir de um poço inicial perfurado em uma área mais elevada e que se conecta com vários poços perfurados e distribuídos ao longo de uma extensa área em declive (atendem assim a população distribuída ao longo do caminho) até chegar ao local ou ponto final desejado, considerado uma espécie de oásis ou alguma área irrigada (veja figura). Apesar de muito antigos, alguns desses canais ainda funcionam na Síria, Iraque, no Território Curdo, Turquia, Arábia Saudita entre outros. Na época (há 3.0

Culturas de outono-inverno

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  Na região central do Brasil, que engloba os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, no período de primavera-verão, a soja é a principal espécie cultivada, com o estado de Mato Grosso liderando a área cultivada e a produção. Além da soja, em área significativamente menor, são cultivados milho e algodão. No período de outono-inverno, a cultura do milho é a que ocupa maior área. Em Mato Grosso, além do milho, o algodoeiro é cultivado predominantemente em sucessão a soja. Em todos os estados da região, cultiva-se também sorgo, girassol, milheto, braquiária e feijão, principalmente, mas o predomínio é a monocultura de soja-milho, o que do ponto de vista agronômico, quando se pensa na sustentabilidade do sistema, não é a melhor alternativa. Tanto a soja como o milho, graças aos trabalhos de melhoramento genético, tornaram-se mais eficientes na produção de grãos, em detrimento da parte vegetativa, ou seja, deixam poucos restos culturais após a c

Parceria incentiva plantio de araucárias e conservação genética

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  Será instalado um banco de conservação de Araucaria angustifolia visando garantir a variabilidade genética da população natural - Foto: Katia Pichelli Parceria firmada entre a Embrapa Florestas e a ENGIE, por meio do Sistema de Transmissão Gralha Azul, vai incentivar o plantio de araucária ( Araucaria angustifolia ), bem como a estruturação de um banco genético para conservação da espécie no estado do Paraná. A parceria prevê a instalação de 13 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) de técnicas de plantio de araucária - associada a outras espécies da Floresta Ombrófila Mista – em propriedades de agricultores paranaenses, como estratégia de transferência de tecnologia e estabelecimento de coleção de material genético. Segundo Erich Schaitza, chefe geral da Embrapa Florestas, “há um número significativo de produtores rurais que, por lei, devem recuperar áreas de florestas em suas propriedades para atender ao novo Código Florestal, mas não possuem referências técnicas, na

Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais é sancionada pelo governo federal

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  Estrada da Graciosa (PR), uma das áreas de Mata Atlântica mais preservadas do Brasil - Foto: Zig Koch O governo federal sancionou nesta quarta-feira (13) a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A nova lei ( 14.119 de 13/01/2021 ) define conceitos, objetivos, diretrizes, ações e critérios para a implantação da Política Nacional, bem como cria o Cadastro Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, o Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais e dispõe sobre os contratos de pagamentos. A lei também considera serviços ambientais como atividades individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, a recuperação e a melhoria dos serviços ecossistêmicos. A Embrapa contribuiu diretamente para a formulação da PNPSA. A Empresa participou da elaboração, fornecendo subsídios técnicos às discussões para a criação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. A contribuição da Empresa ocorreu por meio de notas e pareceres técnico

Programa Água Doce entrega primeiros diagnósticos

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O Programa Água Doce (PAD), iniciativa que prevê a instalação de dessalinizadores de água em 69 localidades rurais do semiárido mineiro, realizou na última semana a entrega dos primeiros diagnósticos socioambientais no estado. Os relatórios atendem 22 comunidades nos municípios de Espinosa e Monte Azul, na região Norte do estado. No total, serão entregues 279 diagnósticos até o final do ano. Utilizada em regiões onde a água doce é escassa ou de difícil acesso, a tecnologia deverá beneficiar cerca de 28 mil pessoas em Minas Gerais. Desenvolvido pelo governo federal, o PAD conta com coordenação estadual da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) , Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) , Gabinete Militar do Governador por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (GMG/Cedec) , Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais

A água é bem utilizada no campo?

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  A série Diálogos para Conservação do Solo e da Água chega à quarta edição no dia 18 de novembro (quarta-feira), às 17h (não é necessária inscrição). A live abordará o uso eficiente dos recursos hídricos no meio rural A transmissão poderá ser acompanhada aqui , com direito a perguntas dos espectadores. Os convidados são os pesquisadores da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), Rachel Bardy Prado e Silvio Lucena Tavares, e a também pesquisadora da Embrapa Solos UEP Recife (PE), Maria Sônia Lopes. A moderação ficará a cargo de Fabrício De Martino , consultor em inovação e criatividade, enquanto a artista plástica Milena Pagliacci vai elaborar o mapa mental do encontro.  A série Diálogos para a Conservação do Solo e da Água tem o objetivo de sensibilizar o público em geral sobre a necessidade de ampliar as ações que potencializam o uso adequado dos recursos solo e água. Saiba um pouco mais sobre a área de atuação de cada cientista convidado para a reunião: Rachel Bardy Prado:

Florestas secundárias tiveram ação limitada na mitigação das mudanças climáticas

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  Um novo estudo de pesquisadores da Rede Amazônia Sustentável (RAS) mostra que as florestas secundárias (ou capoeiras) na Amazônia, embora importantes para ações de recuperação ambiental, têm contribuído pouco para a absorção de carbono e controle das mudanças climáticas. Nas últimas três décadas, essas florestas absorveram apenas 10% do que foi emitido pelo desmatamento na região. O resultado do trabalho, conduzido por cientistas brasileiros e estrangeiros, foi publicado recentemente na revista internacional Global Change Biology e pode ser acessado neste link . As florestas secundárias, ou capoeiras, são aquelas que crescem em áreas anteriormente desmatadas. Dos 700 mil quilômetros quadrados de áreas já desmatadas na Amazônia, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cerca de 130 mil km² estão cobertos pelas florestas secundárias. O estudo, que tem na Embrapa Amazônia Oriental um das instituições participantes, utilizou dados do MapBiomas d

Artigo - Biocombustíveis convencionais sustentáveis

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  Marcelo A. Boechat Morandi * A descarbonização do setor de transportes é desafiadora. Na maior parte dos países, a redução das emissões no setor elétrico não tem sido acompanhada pelo setor de transportes. Nesse contexto, é importante promover concomitantemente soluções complementares de curto, médio e longo prazos. Biocombustíveis convencionais sustentáveis são uma das poucas opções para promover significativa mudança no padrão de emissões da frota existente, com a mesma estrutura disponível para os combustíveis fósseis. A experiência brasileira com o etanol de cana-de-açúcar serve de exemplo. A produção de cana-de-açúcar para fins sucroenergético no Brasil (2018-19) foi de 620,44 Mt, em 8,59 Mha ( Conab, 2019 ). A produção de etanol foi de 33,14 bilhões de litros, sendo 9,56 bilhões em etanol anidro (utilizado na mistura com a gasolina, na proporção de 27%) e 23,58 bilhões em etanol hidratado. Estudos demonstram baixa associação da expansão da cana-de-açúcar ao desm

Manejo florestal por espécies na Amazônia é mais rentável e sustentável

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Resultados positivos com espécies amazônicas de interesse comercial em diferentes regiões do bioma corroboram a pesquisa   Estudos realizados por unidades de pesquisa da Embrapa em diferentes regiões brasileiras comprovam que o manejo florestal por espécie é uma inovação com potencial de agregar renda e sustentabilidade à região amazônica. Adequar a intensidade de exploração, diâmetros e os ciclos de corte às peculiaridades de cada espécie, e não ao volume total de árvores nas áreas manejadas, garante retorno econômico mais rápido ao produtor e mantém o equilíbrio da diversidade da floresta. Os índices técnicos, que levam em conta as características de crescimento e a taxa de recuperação das espécies florestais, podem ser implementados para a modernização dos protocolos vigentes na legislação brasileira.    Resultados positivos com espécies amazônicas de interesse comercial em diferentes regiões do bioma, como a maçaranduba ( Manilkara elata Allemão ex Miq. Monach ), a cupiú

No Maranhão extrativistas da amêndoa de babaçu recebem mais R$ 450 mil em subvenções

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  Neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deu início ao pagamento de R$ 450 mil em subvenções destinadas a extrativistas da amêndoa de babaçu no Maranhão. A ação é realizada por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), com recursos provenientes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Um total de 264 extrativistas dos municípios de Lago do Junco, Lago dos Rodrigues e Poção de Pedras serão beneficiados. Eles coletaram o equivalente a 165 toneladas de produto a ser subvencionado. A PGPM-Bio garante o pagamento da subvenção para amenizar os efeitos da desvalorização de mercado quando os produtos são vendidos abaixo do preço mínimo. Além dos pagamentos citados, a Conab já efetivou em 2020 no Maranhão a subvenção de mais de 2,8 mil toneladas de amêndoa de babaçu, gerando subvenções da ordem de R$ 6,4 milhões, distribuídos a 3.605 extrativistas do estado.
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