Atualmente, a região fria do Brasil conta com dezenas de cultivares de cereais de inverno produtoras de grãos. A indicação comercial para cultivos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná apresenta diversas opções de trigo, cevada, aveia, triticale e centeio. Conforme orienta o pesquisador Eduardo Caierão, “é preciso especial atenção à escolha da cultivar, já que ela vai definir o manejo da lavoura e o tamanho do investimento”. Para identificar a melhor opção, o produtor deve conhecer o potencial produtivo da região, as cultivares mais adaptadas, o histórico da propriedade e do clima. No caso do trigo, o Caierão explica que a escolha da cultivar deve considerar uma série de fatores como: liquidez - que está relacionada à qualidade demandada pela indústria e oportunidades de segregação; tolerância a doenças, germinação na espiga ou acamamento considerando as previsões climáticas e a rotação de culturas da área; e potencial de rendimento associado ao custo de investimento mínimo exigido pela cultivar, como adubação, quantidade de sementes, necessidade de aplicar defensivos ou redutor de crescimento.
Para o pesquisador João Leonardo Pires, o sucesso com a cultura de inverno depende de planejamento. Cultivos de cereais como o trigo e a cevada, são bastante tecnificados, devendo as escolhas de manejo serem feitas conforme as peculiaridades regionais. “É preciso considerar fatores promotores do rendimento de forma equilibrada com fatores protetores da lavoura, visando sempre o retorno financeiro do produtor”, afirma Pires.
Conforme os pesquisadores da Embrapa, o melhoramento genético evoluiu muito ao longo dos anos, mas o ganho com esse aprimoramento depende, fundamentalmente, do manejo da lavoura. “A escolha da cultivar é importante, mas a rotação de culturas, época de semeadura, adubação equilibrada, insumos com melhor custo-benefício, controle de pragas e doenças compõem o conjunto de fatores que vão definir a produtividade e a qualidade final do trigo”, afirma João Leonardo Pires.
Conheça as principais cultivares da Embrapa Trigo indicadas para a próxima safra: trigos com aptidão para panificação e/ou uso doméstico - BRS Marcante, BRS 327, BRS Parrudo, BRS Reponte e BRS Sanhaço; trigos de duplo propósito - BRS Tarumã e BRS Pastoreio; cevadas - BRS Brau, BRS Cauê, BRS Korbel, BRS Quaranta e BRS Elis; triticale - BRS Saturno; aveias - BRS Madrugada e BRS Centauro; e centeios - BRS Serrano e BRS Progresso.
Joseani M. Antunes (MTb 9693/RS)
Embrapa Trigo
[email protected]
Telefone: +55 54 3316-5860
Para o pesquisador João Leonardo Pires, o sucesso com a cultura de inverno depende de planejamento. Cultivos de cereais como o trigo e a cevada, são bastante tecnificados, devendo as escolhas de manejo serem feitas conforme as peculiaridades regionais. “É preciso considerar fatores promotores do rendimento de forma equilibrada com fatores protetores da lavoura, visando sempre o retorno financeiro do produtor”, afirma Pires.
Conforme os pesquisadores da Embrapa, o melhoramento genético evoluiu muito ao longo dos anos, mas o ganho com esse aprimoramento depende, fundamentalmente, do manejo da lavoura. “A escolha da cultivar é importante, mas a rotação de culturas, época de semeadura, adubação equilibrada, insumos com melhor custo-benefício, controle de pragas e doenças compõem o conjunto de fatores que vão definir a produtividade e a qualidade final do trigo”, afirma João Leonardo Pires.
Conheça as principais cultivares da Embrapa Trigo indicadas para a próxima safra: trigos com aptidão para panificação e/ou uso doméstico - BRS Marcante, BRS 327, BRS Parrudo, BRS Reponte e BRS Sanhaço; trigos de duplo propósito - BRS Tarumã e BRS Pastoreio; cevadas - BRS Brau, BRS Cauê, BRS Korbel, BRS Quaranta e BRS Elis; triticale - BRS Saturno; aveias - BRS Madrugada e BRS Centauro; e centeios - BRS Serrano e BRS Progresso.
Joseani M. Antunes (MTb 9693/RS)
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