Manga e Japonvar encerram capacitações do Projeto ABC Cerrado



Em Manga, 50 produtores participaram da capacitação divididos em duas turmas, sob a coordenação do instrutor Eugênio José da Silveira na Fazenda Vista Alegre. Em Japonvar, a capacitação foi realizada na Fazenda Santa Rosa para 20 produtores e teve a organização do instrutor João Renato Lopes.

O Projeto ABC Cerrado iniciou as atividades no Norte de Minas em 2016, com foco nas tecnologias de Recuperação de Pastagens Degradadas. Os municípios de Montes Claros e Icaraí de Minas foram os pioneiros. Em dois anos e meio de atuação, cerca de 1.100 produtores foram capacitados em 60 municípios do estado. 290 propriedades foram assistidas gratuitamente pelos técnicos de campo, e foram recuperados aproximadamente 14 mil hectares de pastagens.

Segundo o instrutor Eugênio Silveira, o Projeto ABC Cerrado teve os objetivos cumpridos em todas as suas tecnologias. “Os produtores entenderam que usar tecnologia não é ter equipamentos caros. E, sim, ter conhecimentos técnicos para desenvolver o trabalho de forma correta em suas propriedades”, explicou.

Cássia Vieira da Silva sabe bem o que é ter prejuízos. Ela perdeu 70 hectares de cultura por causa da má qualidade do solo. "Uma das coisas que considero mais importante para qualquer produtor é o conhecimento sobre o assunto. Pois, um solo de qualidade é a base para qualquer cultura, seja ela pastagem, frutas, hortaliças", disse.

O vereador e presidente da Associação dos Colonos do Projeto Assentamento Manga Japuré, Naldo Neves, também participou da capacitação. Conforme ele, as técnicas aprendidas vão servir para melhorar as pastagens de todos no assentamento, pois vai ser um multiplicador dos conhecimentos em sua comunidade. “A minha intenção é passar para todos os colonos as orientações que recebi do instrutor Eugênio”.
 

O gerente regional do Senar Minas em Montes Claros, Dirceu Martins, destacou a importância do Projeto ABC Cerrado para o desenvolvimento da pecuária regional, com a prática da agricultura de baixo carbono e a promoção da consciência ambiental dos produtores. "Isso vai ajudar a garantir também o aumento da produtividade", concluiu.
 
Fonte: FAEMG

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