A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Informática) assinaram nesta quarta-feira (20/12), em Belo Horizonte, termo de cooperação técnica para transferência e customização de sistemas de informação, desenvolvidos pela estatal federal para a empresa pública mineira. Pelo convênio, a Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento terá acesso a tecnologias digitais desenvolvidas pela Embrapa Informática para facilitar a difusão e a disseminação de informações, resultantes de pesquisa para os agricultores e produtores.
“De forma bem resumida, é uma cooperação que a gente está fazendo. São ferramentas que servem não só para o produtor, como também para os nossos extensionistas. A maioria dos nossos funcionários já trabalha com tablets e notebooks e essas tecnologias vêm para facilitar o nosso serviço, dinamizar, dar maior velocidade e assertividade”, garantiu o presidente da Emater-MG, Glenio Martins. De acordo com Martins, 2018 será considerado do Ano da Agroecologia na Emater-MG, e por isso a tendência é que essas plataformas sejam grandes aliadas para o trabalho desenvolvido, em favor da sustentabilidade.
Para a chefe-geral da Embrapa Informática Sílvia Maria Silveira, esse convênio significa uma aproximação da Embrapa com a extensão rural e tem por objetivo facilitar a transferência de conhecimento acumulado pela pesquisa. “Hoje cada vez mais tecnologias digitais estão sendo introduzidas no modelo de negócio das várias empresas dos vários setores e na agricultura também. Então estamos viabilizando a customização e a transferência de algumas delas”. A executiva da Embrapa Informática citou entre os aplicativos que serão disponibilizados o WebAgritec, Agritempo, Sisla, SatVeg, Planeja e Web Ambiente.
“O WebAgritec por exemplo, é para para o planejamento e monitoramento agrícola. Ele permite a um produtor, consultor ou extensionista identificar qual a cultivar mais adequada à sua região; a melhor época de plantio; os riscos climáticos; a adubação; as doenças; o acesso a informações de 1.500 estações meteorológicas, com boletins diários e mais avisos fitossanitários”, explicou Silva. Ela informou ainda que, a transferência será dada por meio de treinamento dos extensionistas e o consequente retorno deles sobre o uso das ferramentas. “A nossa ideia é que os técnicos possam usar isso no seu dia a dia e também colher feedbacks. O retorno dessas tecnologias pode até servir de novas entradas para a pesquisa agropecuária. Essa é a ideia maior que a gente tem”, explicou.
Fonte: SEAPA
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