O controle reprodutivo e sanitário dos rebanhos brasileiros passa a contar com uma nova e avançada tecnologia originária da Coreia do Sul. Sensores inseridos em bio-cápsulas são a tendência do mercado global que chega ao Brasil. A fazenda Santa Rita, localizada no interior de Erval Velho, no meio oeste catarinense, foi a segunda propriedade a ter essa tecnologia no País.
Vinte bovinos de corte da raça Red Angus receberam a bio-cápsula e serão permanentemente monitorados tanto pelo produtor quanto pela empresa Live Care, que desenvolveu a tecnologia. O proprietário da fazenda e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) José Zeferino Pedrozo considera que os avanços tecnológicos são excelentes suportes para o desenvolvimento da bovinocultura, assim como de outras cadeias produtivas.
Vinte bovinos de corte da raça Red Angus receberam a bio-cápsula e serão permanentemente monitorados tanto pelo produtor quanto pela empresa Live Care, que desenvolveu a tecnologia. O proprietário da fazenda e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) José Zeferino Pedrozo considera que os avanços tecnológicos são excelentes suportes para o desenvolvimento da bovinocultura, assim como de outras cadeias produtivas.
As bio-cápsulas são inseridas por via oral no estômago dos ruminantes e capturam dados de temperatura do corpo, ciclos diários de líquido. “Esses dados são enviados para uma caixa de coleta em tempo real, ou seja, o produtor consegue acessar essas informações em qualquer lugar por meio da web ou do aplicativo”, explica o responsável pela Live Care no Brasil.
Os dados são atualizados mais de 300 vezes ao dia, permitindo que o criador compreenda melhor o tempo de inseminação após o cio além de auxiliar na prevenção de possíveis acidentes de parto. O serviço, disponibilizado pela Live Care em vários países, envia notificações por meio de um alarme ou mensagem quando identifica alguma anormalidade.
O produto utilizado na fabricação das bio-cápsulas é proveniente da cana de açúcar, não é tóxico e permanece no estômago do animal de seis a sete anos com total segurança. “Foram mais de três anos de pesquisa e desenvolvimento com mais de três milhões de dados comparativos, garantindo um alto nível de confiabilidade e detecta a anormalia imediato, evitanto possíveis epidemia no rebanho com total controle dos animais”, complementa o diretor.
O sistema chegou recentemente ao Brasil e encontra-se em período de teste em apenas duas propriedades. “Ainda não temos como mensurar quais recursos serão necessárias, isso varia de acordo com a realidade de cada propriedade, mas os investimentos feitos são por mensalidade justamente para facilitar o acesso aos produtores rurais”, observa diretor da Live Care.
Pedrozo avalia que os dados emitidos pelo sistema são parâmetros importantes para o monitoramento da saúde e da reprodução do rebanho. O presidente ressalta que em território barriga-verde, de acordo com dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), a bovinocultura está presente em 291 municípios (98,6% do total).
O rebanho distribui-se em 78.729 produtores, dos quais 35.713 (45,36%) com finalidade comercial e 43.016 (54,64%) sem finalidade comercial. Embora o Estado seja mais conhecido pela produção de leite do que de carne, há predomínio de animais de corte: 51,4% possuem aptidão para corte, 34,7% aptidão para leite, 13,75% aptidão mista. “O acesso a essas informações representa redução de perdas e retorno positivo aos produtores rurais. As novas tecnologias surgem como propulsoras do agronegócio”, finaliza.
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC
www.faesc.com.br
Pedrozo avalia que os dados emitidos pelo sistema são parâmetros importantes para o monitoramento da saúde e da reprodução do rebanho. O presidente ressalta que em território barriga-verde, de acordo com dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), a bovinocultura está presente em 291 municípios (98,6% do total).
O rebanho distribui-se em 78.729 produtores, dos quais 35.713 (45,36%) com finalidade comercial e 43.016 (54,64%) sem finalidade comercial. Embora o Estado seja mais conhecido pela produção de leite do que de carne, há predomínio de animais de corte: 51,4% possuem aptidão para corte, 34,7% aptidão para leite, 13,75% aptidão mista. “O acesso a essas informações representa redução de perdas e retorno positivo aos produtores rurais. As novas tecnologias surgem como propulsoras do agronegócio”, finaliza.
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC
www.faesc.com.br
Fonte: CNA
Comentários
Postar um comentário