No dia mundial de luta contra a tuberculose, IMA alerta produtores para a importância do controle do doença nos bovinos
As nações comemoram amanhã, 24, o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, data criada em 1982 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de alertar a sociedade para a importância da prevenção e combate à doença. A tuberculose é uma doença que também acomete bovinos por meio da contaminação pelo agente Mycobacterium bovis.
Com o segundo maior rebanho de bovinos do Brasil, somando cerca de 23,9 milhões de animais, Minas Gerais desenvolve, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Programa de Controle e Erradicação da Tuberculose (PNCEBT) em bovinos e bubalinos, com ações que visam evitar a proliferação da doença nesses animais, para a qual não há tratamento e que exige o abate sanitário dos mesmos. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Instituto realizou estudo epidemiológico para identificar o status de tuberculose bovina em Minas. Foram feitos exames em 31.832 bovinos de 2.182 propriedades rurais em todo o estado, revelando a prevalência da tuberculose bovina em 4,25% das propriedades rurais e em 0,56% dos animais testados.
“Esse resultado categoriza o Estado em risco médio para a doença nos rebanhos de Minas, mesmo com as medidas de controle empregadas em conjunto com o Mapa desde a criação do PNCEBT em 2001. É importante ressaltar que uma das formas mais eficazes de evitar o contágio do plantel é que o produtor exija o atestado negativo para a doença no momento da aquisição dos animais”, explica Luciana Faria de Oliveira, médica veterinária do IMA e coordenadora do Programa.
Produtos inspecionados
O estado conta com cerca de 650 médicos veterinários habilitados para atuar em todo o território mineiro realizando os exames de tuberculose nos bovinos e bubalinos. A partir da detecção de um resultado positivo, este profissional emitirá o atestado sanitário indicando que o animal está infectado, fará a notificação do resultado ao produtor e ao IMA, para que a propriedade seja acompanhada pelo Instituto até o encaminhamento do animal doente para abate sanitário”, ressalta.
Luciana Oliveira explica que nos rebanhos a disseminação da tuberculose bovina acontece pelo contato entre os animais e que a transmissão ao ser humano se dá pelo contato direto do homem com animal doente ou pelo consumo de produtos de origem animal contaminados. A veterinária frisa que a tuberculose bovina é uma doença que causa prejuízos para os produtores, consumidores e que possui impacto na saúde pública, por ser uma zoonose. “Portanto, a participação dos produtores é fundamental nas atividades de controle da doença por exemplo, ao exigirem exames negativos para tuberculose antes de introduzirem novos animais no rebanho.
Os consumidores, por sua vez, deverão conscientizar-se para adquirir produtos de origem animal dando preferência para àqueles com a chancela dos serviços de inspeção, a exemplo do selo do IMA. Com o produtor parceiro, aliado ao trabalho dos fiscais agropecuários do IMA e dos médicos veterinários habilitados para realização de exames, acreditamos na evolução do Programa para a fase de erradicação em um futuro próximo”, diz.
Com o segundo maior rebanho de bovinos do Brasil, somando cerca de 23,9 milhões de animais, Minas Gerais desenvolve, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Programa de Controle e Erradicação da Tuberculose (PNCEBT) em bovinos e bubalinos, com ações que visam evitar a proliferação da doença nesses animais, para a qual não há tratamento e que exige o abate sanitário dos mesmos. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Instituto realizou estudo epidemiológico para identificar o status de tuberculose bovina em Minas. Foram feitos exames em 31.832 bovinos de 2.182 propriedades rurais em todo o estado, revelando a prevalência da tuberculose bovina em 4,25% das propriedades rurais e em 0,56% dos animais testados.
“Esse resultado categoriza o Estado em risco médio para a doença nos rebanhos de Minas, mesmo com as medidas de controle empregadas em conjunto com o Mapa desde a criação do PNCEBT em 2001. É importante ressaltar que uma das formas mais eficazes de evitar o contágio do plantel é que o produtor exija o atestado negativo para a doença no momento da aquisição dos animais”, explica Luciana Faria de Oliveira, médica veterinária do IMA e coordenadora do Programa.
Produtos inspecionados
O estado conta com cerca de 650 médicos veterinários habilitados para atuar em todo o território mineiro realizando os exames de tuberculose nos bovinos e bubalinos. A partir da detecção de um resultado positivo, este profissional emitirá o atestado sanitário indicando que o animal está infectado, fará a notificação do resultado ao produtor e ao IMA, para que a propriedade seja acompanhada pelo Instituto até o encaminhamento do animal doente para abate sanitário”, ressalta.
Luciana Oliveira explica que nos rebanhos a disseminação da tuberculose bovina acontece pelo contato entre os animais e que a transmissão ao ser humano se dá pelo contato direto do homem com animal doente ou pelo consumo de produtos de origem animal contaminados. A veterinária frisa que a tuberculose bovina é uma doença que causa prejuízos para os produtores, consumidores e que possui impacto na saúde pública, por ser uma zoonose. “Portanto, a participação dos produtores é fundamental nas atividades de controle da doença por exemplo, ao exigirem exames negativos para tuberculose antes de introduzirem novos animais no rebanho.
Os consumidores, por sua vez, deverão conscientizar-se para adquirir produtos de origem animal dando preferência para àqueles com a chancela dos serviços de inspeção, a exemplo do selo do IMA. Com o produtor parceiro, aliado ao trabalho dos fiscais agropecuários do IMA e dos médicos veterinários habilitados para realização de exames, acreditamos na evolução do Programa para a fase de erradicação em um futuro próximo”, diz.
Fonte: SEAPA
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