O foco do quarto e último módulo teórico da capacitação continuada em integração lavoura-pecuária (ILP) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é planejamento, financiamento e avaliação econômica dos sistemas. Até sexta-feira, 26 de outubro, 22 técnicos e profissionais da extensão rural de vários estados brasileiros participam do treinamento na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP).
A partir de novembro inicia-se uma nova fase do programa. Os participantes vão trabalhar na implantação de sistemas integrados.
Para o coordenador Hélio Omote, o compromisso mais importante desses profissionais é a instalação das Unidades de Referência Tecnológica (URT), fazendas destinadas à validação, demonstração e transferência de tecnologias onde serão reproduzidos modelos de integração. Para isso eles vão contar com apoio de uma equipe da Embrapa, que irá acompanhar e monitorar todo o processo.
Concluídos os módulos teóricos, o programa passa a contar com visitas e orientações práticas nos locais onde as unidades de referência tecnológicas estão sendo implantadas. Além das visitas, estão previstos dias de campos nessas propriedades.
O veterinário Ricardo dos Santos da Silva, da CATI de Catanduva (SP), que participa da capacitação, já começou a implantação do sistema em uma propriedade na cidade de Arealva (SP). Além dessa URT, Ricardo pretende auxiliar outros produtores atendidos para adoção da ILPF. “A ideia é agregar tecnologias e outras culturas sem alterar o sistema produtivo. O pecuarista não precisa parar de produzir leite. Mas vai ampliar a produção com a implantação de árvores, por exemplo, e de uma cultura anual”, explica. Ou seja, é possível aumentar a renda, integrando atividades agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área.
A capacitação teve início em abril deste ano e vai até março de 2020. O objetivo é transferir tecnologias e aumentar a área de adoção de sistemas integrados no país.
Gisele Rosso (MTb/3091/PR)
Embrapa Pecuária Sudeste
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