Como prevenir e tratar a Gripe nos Marchadores

Foto: Henrique Ribas


Independente da estação do ano, a Gripe é uma doença que preocupa criadores. Assim como nos humanos ela também é comum nos equinos. E além de ser recorrente no inverno, a gripe também ocorre com frequência no outono.

A Influenza Equina é popularmente conhecida como Gripe Equina. Animais jovens são mais suscetíveis a adoecer, principalmente, até os dois anos de idade, pela fraca imunidade.

Segundo Renata Maranhão, professora da Escola de Medicina Veterinária da UFMG, o contágio pode ocorrer pelo ar, por meio de aerossóis, por contato direto ou por meio de secreções (nasais, saliva, etc) deixadas em comedouros, bebedouros e outros locais.

“Por isso, o transporte por longas distâncias, ambientes pouco arejados, mudanças bruscas de temperatura e aglomerações de animais de origens diversas são importantes fatores predisponentes ao contágio e desenvolvimento da doença”, afirma a especialista.


É bom ficar alerta aos sintomas apresentados pelos animais, como explica Renata. A gripe pode evoluir para casos mais graves como a pneumonia.

“Os sintomas mais comuns são febre alta (40-41ºC), tosse, fraqueza, queda do desempenho atlético, secreção nasal cristalina, redução ou ausência de apetite, perda de peso e dificuldade respiratória,” revela a professora.


Para evitar a disseminação no plantel é importante isolar o animal com suspeita da doença. Assim como em humanos, o tratamento é sintomático e, de acordo com a especialista, inclui repouso, redução de estresse, combate à febre e à inapetência. É Bom ressaltar que a avaliação de um Médico Veterinário é fundamental.

Prevenir é sempre melhor que remediar. O ditado é antigo, mas muito atual. E contra a Gripe Equina há vacina, como comenta Renata.

“A vacinação anual ou semestral é a medida de prevenção mais eficaz. Os potros podem ser primo-vacinados a partir dos 4 meses. A frequência do reforço vacinal, bem como o calendário de vacinação mais adequado a cada propriedade deve seguir sempre as recomendações do Médico Veterinário responsável pela tropa.” 

 Fonte: ABCCMM

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