A oferta de mandioca para a indústria deve continuar limitada no Centro-Sul do País em 2018. Para haver disponibilidade no início deste ano, as lavouras deveriam ter sido implantadas pelo menos no 2º semestre de 2016, ou logo no início de 2017 – período incomum de plantio. Além disso, parte das lavouras com dois ciclos já foi colhida no 2º semestre de 2017, diante dos preços atrativos, e muitos produtores também comercializaram raízes mais novas, em muitos casos com menos de um ano, para fazer caixa ou diante da possibilidade de quedas de preços em 2018. Aqueles que deixaram para comercializar o produto neste ano já indicam menor produtividade por conta das condições climáticas desfavoráveis, bem como pelo plantio, que em muitos casos foi tardio. De modo geral, segundo colaboradores do Cepea, as indústrias de fécula e de farinha do Centro-Sul terão menor oferta de mandioca em boa parte do ano. Além disso, a demanda por fécula e amidos em geral deve ser maior, por conta de uma possível melhora na economia brasileira. Portanto, é de se esperar forte disputa pelo produto em cada região produtora, assim como entre as regiões.
Fonte: Cepea
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