O país mais que duplicou as importações de produtos do agro do Brasil neste ano
O Ministério da Agricultura recebeu,
terça-feira (25), informação sobre a abertura de mercado na Índia para a
carne suína brasileira e seus produtos. “Agora, compete ao setor
privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o
produto seja bem recebido pelos consumidores indianos”, comentou o
ministro da Agricultura, Pecuária e abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.
A alíquota do imposto de importação
para esse tipo de produto na Índia é de 30%, com exceção da salsicha,
que é de 100%. Além do imposto de importação, o importador paga também
um GST (equivalente ao ICMS) de 12%. Mas a carne suína importada no país
não compete com a carne local, que tem público consumidor
diferente. Até então, o principal fornecedor de carne suína para a Índia
tem sido a Bélgica.
No último mês, o governo indiano já
havia autorizado a importação do Brasil de embriões bovinos “in vitro”.
Foi uma conquista do mercado nacional, já que a Índia historicamente
sempre foi fornecedora de material genético zebuíno ao Brasil.
O secretário de Relações Internacionais
do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, destacou o crescimento
das exportações brasileiras do setor do agronegócio para o país, que
mais que dobraram (113,9%) entre janeiro e agosto deste ano, em
comparação com igual período do ano passado.
Em junho, juntamente com o setor
privado, o Mapa lançou o programa de estímulo à produção de feijão e
pulses (grão de bico, ervilha, lentilha), para atender demanda interna,
mas especialmente de olho no mercado indiano, que consome esses produtos
como fonte de proteína.
Em setembro de 2016, o ministro Blairo
Maggi desembarcou no país em última etapa de missão realizada a sete
países asiáticos, depois de visitar a China, Coréia do Sul, Tailândia,
Mayanmar, Vietnã e Malásia com o objetivo de ampliar o mercado para
produtos do agro brasileiro.
Fonte: MAPA
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