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Mostrando postagens de agosto, 2019

Cotonicultura mineira deve crescer mais de 50% em 2019

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Os cotonicultores mineiros já têm um bom motivo para comemorar. É que a produção este ano deve ser 67,3% maior do que os números da safra passada. Isso deve colocar Minas Gerais no terceiro lugar do ranking dos maiores produtores brasileiros de algodão. A euforia dos produtores pode ser notada durante o dia de campo que a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA) promoveu no último dia 4 de julho, na fazenda experimental da entidade, localizada em Santana de Patos, distrito de Patos de Minas (MG). O evento atraiu quase 600 pessoas. “A Embrapa e a AMIPA estão fortalecendo suas parcerias para desenvolver tecnologias para a produção de algodão no estado de Minas Gerais, principalmente na busca do controle biológico do bicudo do algodoeiro. O manejo dessa praga é, sem dúvida, o nosso maior desafio e os avanços que conseguirmos nesse objetivo serão uma imensa contribuição para a produção sustentável de algodão. Estamos muito felizes com a receptividade que nossa equipe está te

De volta à mesa: pesquisa resgata saberes e sabores ancestrais do mangarito

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Quem o conhece não esquece jamais. Essa tem sido a voz corrente de quem já teve contato com o mangarito, que integra a numerosa família das Hortaliças Não Convencionais, parte do grupo maior das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Assim como outras plantas desse grupo, o mangarito vinha sendo ameaçado de extinção, um contexto que vem mudando a partir de iniciativas que estão contribuindo para o seu ressurgimento no campo e na mesa de brasileiros, muitos dos quais o guardam carinhosamente nas lembranças. Essa tem sido, justamente, a conjuntura que mais chama a atenção no mangarito: um alimento que ficou na memória de algumas pessoas de maneira muito significativa, como foi com o Divino Fernandes, produtor de hortaliças orgânicas no Distrito Federal. O produtor era criança quando viu a planta pela primeira vez e lembra o papel que ela desempenhou na vida de sua família em um período de escassez no campo. “Àquela época, no começo dos anos 60, morávamos na zona rural de Goian

Microrganismos encontrados em campos rupestres podem ajudar na adaptação de culturas agrícolas às mudanças climáticas

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O microbioma de plantas presentes nos campos rupestres brasileiros, ambientes pobres em nutrientes e disponibilidade de água, pode guardar informações importantes para o desenvolvimento de culturas agrícolas mais tolerantes às mudanças climáticas. Artigo publicado no dia 31 de julho na revista Scientific Data , do grupo Nature, apresenta os primeiros dados do trabalho de sequenciamento genético de microrganismos associados a espécies de plantas da família Velloziaceae, que se desenvolvem naturalmente nos campos rupestres. O papel desses microrganismos identificados pelo estudo ainda é pouco conhecido mas, segundos os cientistas, os novos resultados poderão ajudar a decifrar as estratégias de sobrevivência dessas plantas sob condições extremas e avançar na adaptação desses mecanismos para espécies de interesse agrícola. Entre os autores do artigo estão pesquisadores da Embrapa e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que atuam junto ao Centro de Pesquisa em Genômica para Mudan

Novas cultivares de alface americana despontam no horizonte

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Entre as diversas vertentes contempladas pelo programa de melhoramento de alface da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), que desenvolveu cultivares já disponibilizadas para a cadeia produtiva - BRS Mediterrânea, BRS Leila e BRS Lélia -, as pesquisas voltadas para a obtenção de novas variedades, agora com foco na alface tipo americana, vêm apresentando resultados considerados bastante promissores após a seleção de linhagens pré-comerciais dessa variedade. Testes com linhagens de alface americana começam a ser realizados para a comprovação de determinadas características, quando serão selecionados os genótipos com melhor desempenho no campo - a perspectiva é de que até o final de 2020 novas cultivares de alface americana sejam incluídas no portfólio da Embrapa. Coordenador do programa voltado para atender as demandas por novas variedades, o pesquisador Fábio Suinaga traça um histórico das atividades voltadas para o desenvolvimento dessa população de alface americana. Segundo ele, tudo c

Produção de 37 milhões de sacas de café arábica no Brasil ocupa área de 1,47 milhão de hectares em 2019

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A produção da espécie de café arábica no Brasil está presente nas cinco regiões macroeconômicas – Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste – e ocupa uma área total de 1,47 milhão de hectares, com produção estimada em 36,98 milhões de sacas de 60kg e produtividade média de 25,16 sacas por hectare em 2019. Com relação ao café conilon, a área ocupada na produção é de 373,22 mil hectares, com volume de 13,93 milhões de sacas e produtividade de 37,34 sacas por hectare. Com relação exclusivamente à produção de café arábica, na Região Sudeste, que congrega os maiores estados produtores dessa espécie, a lavoura ocupa 1,34 milhão de hectares. Minas Gerais, que é o maior estado produtor do País, ocupa 977 mil hectares, que correspondem a 73% do total da região, e deverá produzir 26,12 milhões de sacas, com produtividade de 26,73 sacas por hectare. Em segundo lugar, no Sudeste, vem o estado de São Paulo com 202,56 mil hectares (15%), que tem a produção calculada em 4,64 milhões de sacas e p

Tecnologia brasileira e supersafra de milho

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Até os anos 1980 considerava-se difícil o Brasil atingir o patamar de 60 milhões de toneladas de milho por ano. Entretanto, acréscimos de produtividade, nos quais a tecnologia teve a mais alta relevância, foram fundamentais para se atingir o atual patamar histórico de aproximadamente 100 milhões de toneladas, o que consolida o Brasil como o terceiro maior produtor mundial e o segundo maior exportador desse cereal. Nesse período, a produção de milho no país passou por significantes avanços e adaptações. O primeiro fator a ser ressaltado é que a produção mudou a época de plantio. Em 2008/2009, 66% da produção foi colhida na primeira safra — plantada no início da estação chuvosa, em setembro/outubro —, enquanto a segunda safra — plantada após a colheita da soja, em janeiro — respondeu por 34%. Esses percentuais se inverteram em 2018/2019, com o milho sucedendo a soja e respondendo por mais de 70% da produção. A segunda safra ou “safrinha”, viabilizada com o advento de cultivares de soja
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