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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Antecipação de custeio agrícola contribui para estruturar safra 2018/2019

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Afirmação foi feita por Blairo Maggi durante anúncio do BB de liberação de R$ 12,5 bi, em evento com a presença do presidente Temer Em evento que reuniu o presidente da República, Michel Temer, e ministros do governo para lançamento do pré-custeio agrícola do Banco do Brasil, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse que os R$ 12,5 bilhões anunciados “ajudam produtores rurais a comprar insumos em melhores condições de negociação. E isso já estrutura nossa Safra 2018/2019”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30) pelo presidente do BB, Paulo Caffarelli, em Rio Verde (GO), região onde, segundo o presidente Temer, “se vê prosperidade, como em outras regiões agrícolas do país”. O custeio antecipado permite a produtores rurais condições diferenciadas de negociação com fornecedores de insumos (sementes, herbicidas, inseticidas). As operações se destinam a financiar lavouras de soja, milho, arroz, algodão e café, com taxas de juros de 7,5% ao ano a 8,5% a.a.

US$ 200 milhões vão financiar controle de pragas vegetais e doenças em animais

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São US$ 195 milhões do BID com contrapartida de US$ 5 milhões. Recursos serão destinados ainda à vigilância agropecuária e à implantação de parque tecnológico O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nesta segunda-feira (29) reunião com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que irá repassar US$ 195 milhões para implantar o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (Prodefesa). O total deverá chegar a US$ 200 milhões com a contrapartida do governo brasileiro. O financiamento do BID deverá ser dividido da seguinte forma: US$ 80 milhões para o controle e erradicação de pragas vegetais e de doenças de animais (aftosa e outras); US$ 80 milhões para melhoria na prestação dos serviços de defesa agropecuária; US$ 35 milhões à cooperação técnica para o fortalecimento institucional (fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias – Sisbravet), implantação do Parque Tecnológico em Defesa A

Mapa cria Banco de Dados de Identificação Animal

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Código será visualizado em elemento externo (brinco) ou pela leitura eletrônica de dispositivo implantado (chip) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta sexta-feira (26) a Instrução Normativa nº 05 que cria o Banco Central de Dados de Identificação Animal para todas as espécies. Os dados (numerária) serão padronizados conforme as normas internacionais (ISO - Organização Internacional para Padronização). Cada código de identificação de animais será formado pelo número 076 (código ISO Brasil), seguido por uma sequência exclusiva de doze dígitos numéricos. Com isso, quando um bovino, por exemplo, for exportado e estiver no novo sistema, o código 076 será visualizado em elemento externo (brinco) ou pela leitura eletrônica de dispositivo implantado (chip). O dispositivo de radiofrequência pode ser “lido” em qualquer país do mundo, não havendo necessidade de reidentificação em outros sistemas existentes. O banco fará parte do módulo rastreabilidade da Pla

Tecnologia pioneira de fertilizante completo foi desenvolvida em laboratório da Embrapa

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Nova fórmula pode reduzir o número de aplicações de fertilizantes, impactando os custos de produção Pesquisa realizada em laboratório da Embrapa desenvolveu tecnologia pioneira no país de fertilizante completo. Trata-se de película formada por micronutrientes, em grande concentração que recobre de forma homogênea grânulos dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, conhecidos pela sigla NPK. Com isso, o agricultor terá um produto completo para aplicar na lavoura com nutrientes balanceados e potencial de aumentar a produtividade e reduzir aplicações de fertilizantes. A inovação é fruto de uma década de estudos desenvolvidos no Laboratório Nacional de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio (LNNA) da Embrapa Instrumentação (SP), que lidera a Rede AgroNano. Da rede participam pesquisadores de universidades de todas as regiões do país e de mais de 50 empresas. A pesquisa envolveu a empresa Produquímica/Compass Minerals, para quem a formulação foi licenciada em 2017. O trabalho envol

Nova dose da vacina contra aftosa deverá ser aplicada no segundo semestre

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Secretário de Defesa Agropecuária do Mapa explica que é necessária uma fase de transição e adverte sobre a importância do manejo no momento da aplicação A aplicação da vacina contra aftosa em dose reduzida de 2 mililitros, prevista na Instrução Normativa nº 11 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deverá valer neste ano, mas a partir da segunda fase de aplicação, que sempre acontece no segundo semestre, explicou nesta quarta-feira (24) o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. “É importante ressaltar que o pecuarista não procure, agora, em maio, as vacinas com a nova formulação”, alertou. Um dos principais objetivos na mudança da vacina será a injeção de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações alérgicas nos animais. “Trabalhamos muitos anos com a dose de 5mls. A transição precisa ser feita de maneira adequada com todas as vigilâncias necessárias por parte do Ministério da Agricultura para que, com a redução da dose, se mantenham as me

Híbrido BRS 3046 amplia mercado do milho verde

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As sementes do primeiro híbrido de milho verde, o BRS 3046, desenvolvido pela Embrapa e batizado de Saboroso, já estão no mercado disponíveis aos produtores. Ele é recomendado para as regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e o Estado do Paraná (norte, nordeste e oeste), para plantios em safra e safrinha. Pode ser também usado na produção de grãos e de silagem. Muito importante para os pequenos e médios produtores, o Saboroso, além de trazer a marca Embrapa, chega para ampliar o mercado consumidor do milho verde in natura e da culinária. Com ele, a elaboração de pratos como pamonha, mingau, canjica, curau, bolos e tortas, ganha força porque tem um excelente rendimento. O BRS 3046 é um milho superior agronomicamente a outros híbridos disponíveis no mercado. Ele pode ser plantado durante todo o ano; é superprecoce e com florescimento masculino em 60,5 dias; tem grãos de cor amarelo alaranjado; espiga com comprimento médio de 18 centímetros; e produtividade média de 30 mil a 40 mil

Diversificar e/ou Integrar – uma opção ou uma necessidade?

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Muitas vezes, recomendamos a diversificação das atividades, especialmente em uma propriedade rural. Será esta uma recomendação das mais acertadas? Eis ai, a grande questão. Não temos a menor dúvida da importância da diversificação das atividades para a sobrevivência de uma empresa. No entanto, a diversificação somente será interessante se entre as diferentes atividades, existir alguma coisa em comum. Principalmente, se uma das atividades contribuir para a redução do custo médio de outra atividade. A isto se denomina economia de escopo.  Até bem recentemente, nos preocupávamos mais com a economia de escala “que é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, buscando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços”. Em muitos casos, quando se busca aumentar a escala com o objetivo de reduzir o custo de cada unidade produzida, pode haver redução de produtividade em função d

IBM desenvolve plataforma para acelerar a transformação digital do agronegócio

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A representatividade do agronegócio na economia brasileira, aliada à necessidade de soluções digitais e especializadas que permitam maior eficiência e transparência ao longo de sua cadeia de valor, tornam o setor agro um campo fértil para uma revolução digital. Para endereçar estas necessidades, a IBM Brasil anuncia o desenvolvimento da IBM AgriTech, uma plataforma aberta, neutra e agnóstica que em parceria com empresas tradicionais do agronegócio e com companhias emergentes do setor de tecnologia agrícola brasileiro, consolida dados, tecnologias e soluções capazes de resolver as demandas deste mercado. A plataforma une tecnologias IBM, como Computação Cognitiva, Internet das Coisas, Blockchain e dados meteorológicos da Weather Company com outras soluções 100% brasileiras já reconhecidas pelas principais empresas do setor. É o caso da parceria estratégica com a AgroTools, empresa que há mais de 10 anos capta e mantém o maior banco de dados territorial do agronegócio tropical e que dis

Governador Fernando Pimentel sanciona Lei que cria o programa Certifica Minas

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Medida irá fortalecer e ampliar as ações de certificação no estado O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, sancionou na última sexta-feira (12/1) a Lei nº 22.926, que institui o Programa de Certificação de produtos Agropecuários e Agroindustriais (Certifica Minas). A lei se origina do Projeto de Lei (PL) 4.559/17, do governador, aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia 19 de dezembro. Dessa forma, o governo pretende transformar as ações de certificação em política pública, proporcionando aos produtos mineiros certificados maior atratividade para sua inserção competitiva nos mercados nacional e internacional. O governo do estado prevê o aporte de recursos de aproximadamente R$ 22,41 milhões a partir de 2018 até 2021. Neste período, a meta é certificar cerca de 26,5 mil propriedades. Na avaliação do Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Pedro Leitão, a certificação é um caminho sem retorno nos mercados mais exigentes em relação

Conab usa imagens de satélite para validar quantitativo da área de café no Paraná

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De hoje até sexta-feira (26), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está realizando a validação do mapeamento por imagens de satélite, das áreas produtoras de café no Paraná. Esta é a última etapa do georreferenciamento que também foi feito nas áreas produtoras de São Paulo e Minas Gerais. Os dados coletados servirão como apoio nos levantamentos de área produzidos pela Conab, bem como nas ações hídricas operadas pela Agência Nacional de Águas (Ana), parceira do projeto. O trabalho consiste no uso de uma metodologia estatística de amostragem junto a pontos localizados nas imagens de satélite. A visita no local serve para validar o mapeamento feito inicialmente em laboratório. No Paraná, a Conab tem o apoio do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado, para a realização do estudo. Este processo teve início em 2015, com a assinatura de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a Conab e a Agência Nacional de Águas. Atualmente, e

Reuso de efluentes melhora eficiência de utilização da água na pecuária

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Por Gisele Rosso O manejo hídrico na pecuária é essencial para reduzir os potenciais impactos negativos na utilização dos recursos hídricos. O reuso é uma alternativa viável e uma forma de melhorar a eficiência da utilização da água, reduzindo a captação de fontes naturais e o gasto com energia elétrica. Para que o aproveitamento seja possível deve-se utilizar tecnologias de tratamento do efluente para garantir segurança sanitária e ambiental dos sistemas de produção e padrões de qualidade de acordo com o uso desejado. Segundo os pesquisadores Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC), e Gislaine Fongaro, da Universidade Federal da Fronteira Sul (Erechim-RS), a água de reuso pode ser destinada tanto para fins que exijam elevados padrões de qualidade quanto para usos menos nobres. No caso do potável, menos frequente, o efluente tratado pode ser utilizado para o abastecimento humano e consumo animal. Já para usos como irrigação de culturas agrícolas, fertirrigação, lavagem de

Pesquisa descobre novidades na simbiose entre abelhas sem ferrão e fungos

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Por Kátia Cabral O que se pensava ser apenas um fungo cultivado pela abelha nativa sem ferrão brasileira conhecida como Mandaguari (Scaptotrigona depilis) para o desenvolvimento de suas larvas se revelou um complexo de três diferentes tipos de fungos que estão interagindo de forma complementar para criar um ambiente propício ao desenvolvimento das futuras abelhas. O estudo "Stingless bee larvae require fungal steroid to pupate" foi publicado nesta quinta-feira (19) na revista online do grupo Nature, a Scientific Reports. Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental , atualmente lotado na Embrapa Meio Ambiente , é um dos autores do artigo, ao lado de um time de pesquisadores da USP de Ribeirão Preto e instituições americanas. Menezes comenta que a publicação é a continuação de um trabalho anterior sobre os fungos das abelhas, publicado no final de 2015 na revista Current Biology . O estudo, na ocasião, foi uma descoberta inédita sobre esse tipo de simbiose en

Carbono zero pode ser diferencial para o setor agropecuário no Mato Grosso do Sul

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Oportunidade de mercado, fertilidade de solo, carbono zero e sistemas de produção integrados e sustentáveis foram algumas das palavras chaves que produtores rurais, estudantes, e visitantes do Showtec 2018 ouviram ao longo da tarde de quinta-feira, dia 18, durante a realização da segunda parte do painel Sistemas de Produção em Mato Grosso do Sul, Desafios e Soluções. O painel foi moderado por André Dobashi, da Fundação MS. A feira continua até esta sexta-feira (19), em Maracaju, trazendo inovações tecnológicas para o campo. Os gases emitidos pela agropecuária como metano, óxido nitroso e dióxido de carbono, conhecidos como Gases de Efeito Estufa (GEE), contribuem com mudanças climáticas que podem impactar o futuro das áreas produtivas. Porém, estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa, em Mato Grosso do Sul, demonstram que a Integração Lavoura Pecuária (ILP) é uma das formas de reverter esse quadro. "As principais fontes de emissão de gases na agropecuária são as queimadas, r

MILHO/CEPEA: Com maior oferta, cotações recuam na maioria das regiões

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A maior disponibilidade interna tem pressionado os valores do milho em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias. A queda está atrelada ao início da colheita no Sul do Brasil e aos estoques atuais, considerados altos. No Centro-Oeste, a dificuldade de colheita da soja tem prejudicado o semeio da segunda safra e, no Paraná, podem ocorrer atrasos diante do cultivo mais tardio da oleaginosa em 2017. Especificamente no mercado paulista, as cotações caíram com força nos primeiros dias da semana passada, quando um maior número de vendedores estava ativo. No entanto, a partir da quarta-feira, 17, vendedores/produtores voltaram a diminuir a oferta. De 12 a 19 de janeiro, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) recuou 1,49%, a R$ 32,33/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 19. Fonte: Cepea

SOJA/CEPEA: Preocupações com clima sustentam preços

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As condições climáticas voltam a preocupar agentes de mercado na América do Sul, de acordo com informações do Cepea. No Rio Grande do Sul e na Argentina, é o baixo volume de chuvas que está no foco das atenções, enquanto o excesso de precipitações eleva as atenções nos demais estados do Centro-Sul do Brasil. Enquanto isso, segue firme a demanda externa pela oleaginosa brasileira e norte-americana, com registros de maiores efetivações nessa sexta-feira, 19. Nesse cenário, os preços internos estão firmes. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1% entre 12 e 19 de janeiro, a R$ 71,85/saca de 60 kg na sexta-feira, 19. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou ligeiro 0,4% no mesmo comparativo, a R$ 67,14/sc de 60 kg na sexta. Fonte: Cepea

MANDIOCA/CEPEA: Chuva prejudica colheita e preços sobem

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O ano de 2018 segue com índices pluviométricos expressivos em todas as regiões produtoras de mandioca no Centro-Sul, dificultando o avanço da colheita, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Produtores até consideram atrativos os preços atuais e tentam realizar a atividade mesmo com solo úmido. Quanto às cotações, seguem em alta. Agentes das indústrias apontaram que mandiocultores estão mais dispostos para novas negociações, inclusive para entregas nas próximas semanas. Do lado produtor, com os recorrentes casos de podridão radicular nas lavouras de mandioca com mais de um ciclo, parte dos mandiocultores deve retomar com mais intensidade a colheita, visando evitar perdas mais acentuadas. Caso este cenário se confirme, será determinante para a maior oferta de raízes nas próximas semanas, limitando as altas, ao menos em curto prazo. Fonte: Cepea

MANGA/CEPEA: Apesar de oscilações, valores da palmer têm forte elevação

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  Os preços da palmer da região de Valparaíso/Mirandópolis (SP) aumentaram com força na semana passada (de 15 a 19 de janeiro), apesar de apresentarem grande variação no período, conforme dados do Hortifruti/Cepea. Contudo, a ampla oscilação não é surpresa para produtores da região, devido aos diferentes padrões de qualidade – resultado da intensa incidência de casos de bacteriose nos pomares. Os preços da variedade variaram de R$ 0,60/kg até R$ 1,50/kg, com média de R$ 1,18/kg, 53% acima do registrado na semana anterior. Ainda assim, as cotações da região seguem abaixo da média de comercialização da palmer no Vale do São Francisco (PE/BA), de R$ 1,30/kg Fonte: Cepea

BOI/CEPEA: Preço da arroba da carne supera a de boi há mais de um ano

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Desde dezembro de 2016 que os preços da arroba da carne bovina (carcaça casada negociada no atacado da Grande São Paulo) vêm superando os valores da arroba do boi gordo (mercado paulista), segundo dados do Cepea. Considerando-se toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2001 para a carne, ainda que esporadicamente os preços da carcaça casada ficassem acima dos da arroba do boi, esta é a primeira vez que esse contexto perdura por mais de um ano – antes de 2017, o período máximo desse deslocamento foi de apenas dois meses. De acordo com dados do Cepea, a média de preço da arroba bovina em 2017 foi de R$ 140,19 (considerando-se como base as médias mensais deflacionadas pelo IGP-DI de dezembro/17), enquanto os mesmos 15 quilos de carne estiveram a R$ 147,70, resultando em diferença média de 7,51 reais por arroba. A maior diferença observada no ano passado, de 16 reais/arroba e que foi observada em junho, é também a maior de toda a série histórica do Cepea. Naquele mês, a arroba da carne

CITROS/CEPEA: Com demanda enfraquecida, cotações da laranja recuam

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As chuvas registradas no estado de São Paulo têm impactado a procura por cítricos, cenário que pressiona os valores da laranja, conforme pesquisadores do Cepea. Além disso, a oferta de produto de menor qualidade está elevada. De 15 a 18 de janeiro, a pera teve média de R$ 19,91/cx de 40,8 kg, na árvore, recuo de 1,1% frente à semana anterior. Em relação à lima ácida tahiti, os preços seguem em queda, devido à oferta elevada e ao ritmo fraco de vendas, tanto internas quanto externas. Segundo produtores consultados pelo Cepea, a perspectiva é de que os preços permaneçam nestes patamares ou recuem ainda mais nos próximos dias, fundamentados no aumento gradual da oferta de tahiti graúda no correr deste mês. Na média desta semana (de segunda a quinta-feira), a variedade foi negociada a R$ 17,03/cx de 27 kg, colhida, baixa de 31,4% em relação à semana passada. Fonte: Cepea

OVOS/CEPEA: Preço reage nesta segunda quinzena

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As cotações dos ovos estão em alta neste início de segunda quinzena de janeiro, influenciadas pela maior demanda, especialmente externa – segundo agentes consultados pelo Cepea, as exportações teriam se aquecido nas últimas semanas. Entre 11 e 18 de janeiro, o preço da caixa de 30 dúzias do ovo tipo extra, branco, a retirar em Bastos (SP), registrou alta de 6,92%, fechando a R$ 63,67 nessa quinta-feira, 18. Quanto ao ovo tipo extra vermelho, a retirar em Bastos, o aumento foi de 7,2%, a R$ 73,06/cx no dia 18. Apesar das altas recentes, a média parcial deste mês ainda está abaixo da do mesmo período de 2017. Considerando-se a média das regiões acompanhadas pelo Cepea, na parcial de janeiro (até o dia 18), o preço médio do ovo tipo, extra, branco está cerca de 12,5% menor neste ano frente ao mesmo período de 2017. Para o ovo tipo extra, vermelho, a queda é de 7% na mesma comparação. Fonte: Cepea

FRANGO/CEPEA: Vendas das carne diminuem e afetam preço do vivo

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As cotações da carne de frango continuam em queda, com a demanda enfraquecida devido às férias e a maiores despesas da população, de acordo com informações do Cepea. Apesar disso, a competitividade desta proteína caiu frente às principais concorrentes, bovina e suína, porque os valores das carnes bovina (traseiro) e suína têm registrado recuos ainda mais intensos que os verificados para o frango. O desaquecimento das vendas da carne, por sua vez, reduz as compras de animais por parte de frigoríficos, resultando em quedas também no preço ao produtor e em animais mais pesados nas granjas. Fonte: Cepea

Oportunidades para o desenvolvimento do mercado de Jerked Beef no Brasil

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As necessidades e demandas que marcaram a história da indústria de carne seca no Brasil, a partir do século XVI, mudaram ao longo do tempo, exigindo adequação no processo de produção e variações de produtos para atender requisitos de consumo. Originalmente, com oferta maior do que a demanda, a produção ocorria de forma a evitar desperdício. Passou, então, a ser impulsionada pela necessidade proteica por parte da população de trabalhadores das lavouras canavieiras. Numa etapa posterior, se desenvolveu com maior força no âmbito cultural, sobretudo para atender grupos e/ou regiões mais específicas do País, com destaque para Sul e Nordeste. Mais recentemente, passou a abranger novas regiões e a atender públicos diferenciados, com demanda por conveniência e marcada pela conscientização sobre a necessidade de consumir alimentos não prejudiciais à saúde. Considerado o produto de ponta na evolução da carne seca produzida industrialmente, e com grande potencial de crescimento de mercad

Perspectivas dos preços dos alimentos em 2018

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De uma forma geral, o setor agropecuário tem mantido um padrão evolutivo do lado da oferta (volume) em torno de 4% ao ano – um número médio que vale tanto para lavouras quanto para pecuária -, com oscilações que podem ser expressivas por razões climáticas e ocorrências de pragas e doenças. O produtor agropecuário chega à safra 2017/18 razoavelmente capitalizado. A safra 2015/16 foi marcada por forte quebra de produção que foi mais do que compensada pelo aumento de preços; na safra 2016/17 ocorreu mais ou menos o inverso: o grande aumento de volume compensou a grande queda de preço havida. Na média, não houve perda de renda nos dois períodos, permanecendo ela num patamar bem posicionado historicamente. Com isso, as projeções hoje disponíveis para o volume agregado da agropecuária em 2018 baseiam-se numa volta à normalidade da produtividade depois de uma oscilação de volume nos dois anos anteriores. É claro que isso implica algumas quedas importantes em relação à safra imediatamente a

MELANCIA/CEPEA: Cotações caem quase 30% em uma semana no RS

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Os preços da melancia registraram forte queda no Rio Grande do Sul, segundo dados do Hortifruti/Cepea. Isso ocorreu devido à intensificação da colheita em Encruzilhada do Sul (somada ao volume disponível em Arroio dos Ratos) e às precipitações na região Sudeste, principal mercado consumidor. O preço médio da melancia graúda (> 12 kg) foi de R$ 0,40/kg nas duas praças gaúchas de 8 a 12 de janeiro, queda de 27,4% em relação à semana anterior. Para os próximos dias, a expectativa é de oferta um pouco menor em Arroio dos Ratos, o que pode favorecer as negociações em Encruzilhada do Sul. Fonte: Cepea

BOI/CEPEA: Menor demanda enfraquece preços da carne

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As cotações da carcaça casada de boi estão enfraquecidas no mercado atacadista da Grande São Paulo, conforme dados do Cepea. Esse cenário é típico para este mês, visto que trata-se de um período em que o consumo diminui por conta das férias e das maiores despesas. No acumulado de janeiro (de 28 de dezembro a 17 de janeiro), a carcaça casada do boi (à vista) se desvalorizou 2,7%, fechando a R$ 10,10/kg nessa quarta-feira, 17. Em relação ao boi gordo, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 147,20 ontem, ligeira alta de 0,82% no mesmo comparativo. No geral, segundo pesquisadores do Cepea, as negociações seguem em ritmo lento e compradores apresentam relativa dificuldade para o preenchimento das escalas. Fonte: Cepea

SUÍNOS/CEPEA: Com pressão compradora e recuo de exportações, valores recuam

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Nesta segunda quinzena de janeiro, devido à menor demanda, os valores dos principais produtos suinícolas acompanhados pelo Cepea estão em queda. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço do animal vivo recuou 4,4% de 10 a 17 de janeiro, passando a R$ 3,83/kg nessa quarta-feira, 17. A carcaça especial foi cotada a R$ 6,05/kg na Grande São Paulo ontem, recuo de expressivos 3,6% frente ao dia 10. Além da fraca demanda interna, a retração também ocorre nas compras internacionais. A média de embarques diários de carne suína in natura em janeiro, de 1,9 mil toneladas, está 14% abaixo da de dez/17, de 2,2 mil t, segundo dados da Secex. Fonte: Cepea

ARROZ/CEPEA: Com demanda enfraquecida, casca se desvaloriza

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O mercado de arroz em casca do Rio Grande do Sul tem apresentado lentidão, segundo indicam pesquisadores do Cepea. Apenas indústrias com necessidade de repor estoque estão presentes no mercado, dando preferência ao arroz depositado em seus armazéns. Demais beneficiadoras, incluindo as de outros estados, seguem trabalhando com estoque já adquirido. Esse cenário se deve ao fraco ritmo das negociações com os setores atacadistas e varejistas dos grandes centros consumidores. Do lado vendedor, também de acordo com informações do Cepea, alguns orizicultores disponibilizaram seus lotes, alguns de arroz “livre” (armazenado nas propriedades rurais), para esvaziamento e limpeza dos silos, para receber a nova colheita da safra 2017/18. Outros produtores seguem fora do mercado, atentos apenas ao manejo da lavoura. O Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros, fechou a R$ 37,13/saca de 50 kg nessa terça-feira, 16, recuo de 0,64% na parcial de janeiro (até o dia 16). Fonte: Cepea

ALGODÃO/CEPEA: Demanda eleva preço em 2,4% em uma semana

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Muitas indústrias têxteis retomaram as atividades depois do recesso de fim de ano, com necessidade de refazer estoques. Assim, conforme indicam pesquisadores do Cepea, essa maior demanda tem mantido as cotações do algodão em pluma em alta. De 9 a 16 de janeiro, o Indicador do algodão CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, subiu 2,38%, fechando a R$ 2,8222/lp na terça-feira, 16. Na parcial de janeiro, o aumento é de fortes 5,9%. O levantamento de safra da Conab, divulgado no último dia 11, elevou a estimativa de produção da safra 2017/18 para 1,7 milhão de toneladas, crescimento de 11,4% frente à temporada anterior. As boas perspectivas de mercado/preços deram suporte ao aumento da área semeada, de 11,9% (1,05 milhão de hectares). Fonte: Cepea

CAFÉ/CEPEA: Robusta recua mais de 8% na parcial de janeiro

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A maior disponibilidade no mercado brasileiro, a demanda enfraquecida e o recuo das cotações internacionais do café robusta têm pressionado os valores dessa variedade no Brasil, segundo informações do Cepea. No acumulado parcial de janeiro (até o dia 16), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta do tipo 6 já caiu 8,2% e fechou a R$ 326,96/saca de 60 kg nessa terça-feira. Quanto ao arábica, a perspectiva de boa produção em 2018/19 tem mantido os preços internos e externos do arábica em patamares menores na comparação com os verificados no começo de 2017. Apesar de a falta de chuva no início do desenvolvimento da temporada 2018/19 ter afastado a possibilidade de supersafra, o clima passou a favorecer a lavoura a partir de outubro, auxiliando no pegamento das flores e chumbinho e no enchimento dos grãos. Fonte: Cepea

MELÃO/CEPEA: Preço no Vale supera o do RN/CE em 2017

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Com a crise hídrica no Vale do São Francisco (BA/PE) no ano passado, alguns produtores de melão dessa região investiram mais em tecnologia, na tentativa de garantir a qualidade das frutas. Com isso, o melão baiano/pernambucano teve boa demanda, tanto por parte de compradores nacionais quanto de estrangeiros – produtores do Vale reportaram vendas (ainda restritas) a alguns países da América Latina, Europa e Ásia. Assim, de acordo com informações do Hortifruti/Cepea, os melões do Vale tiveram preço maior frente aos do Rio Grande do Norte/Ceará em 2017. Entre abril e julho, o valor recebido pela caixa de 13 kg do melão amarelo no Vale foi 5% superior ao do RN/CE. Neste primeiro semestre de 2018, as cotações podem ser pressionadas se houver problemas com a qualidade, que pode ser prejudicada pelas chuvas previstas para o período. Fonte: Cepea

ETANOL/CEPEA: Demanda por hidratado segue aquecida e preço, em alta

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A procura das distribuidoras por etanol hidratado continua aquecida, segundo pesquisas do Cepea. Grandes volumes foram negociados em toda a região Centro-Sul, especialmente em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Nesse cenário, o preço do hidratado seguiu em alta na semana passada. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado foi de R$ 1,8515/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins) entre 8 e 12 de janeiro, aumento de 1,94% em relação ao da semana anterior. Quanto ao etanol anidro, também na última semana, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 1,9476/litro (sem PIS/Cofins), elevação de 1,03%. Fonte: Cepea

AÇÚCAR/CEPEA: Indicador recua fortes 5,6% em uma semana

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As cotações do açúcar cristal continuam em baixa no mercado paulista, conforme indicam dados do Cepea. Em apenas uma semana (de 8 a 15 de janeiro), o Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (Icumsa de 130 até 180) registrou queda de 5,6%, fechando a R$ 61,79/saca de 50 kg – no acumulado parcial de janeiro (até o dia 15), o recuo é de 7,7%. De modo geral, pesquisadores do Cepea indicam que a liquidez melhorou nos últimos dias, o que pode indicar um retorno de compradores ao mercado. Os valores mais baixos ofertados por usinas levaram consumidores a adquirirem volumes mais expressivos. Quanto às exportações de açúcar, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o total foi de 1,905 milhão de toneladas em dezembro/17, volume 13,55% inferior ao de novembro/17 (2,204 milhões de toneladas) e 26,68% abaixo do de dezembro/16 (2,598 milhões de toneladas). No total de 2017, o Brasil embarcou 28,703 milhões de toneladas, 0,79% menor em relação ao recorde de 2016 (de 28,933 milhões de tonel

TRIGO/CEPEA: Preços dos derivados sobem em tentativa de repasse dos custos

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Agentes de moinhos têm tentado repassar os maiores custos do grão para os derivados no mercado brasileiro, segundo informam pesquisadores do Cepea, devido aos aumentos nos valores internos do trigo no ano passado e à recente sustentação das cotações internacionais. Por enquanto, os ajustes de preços ainda têm sido pontuais, mas esse cenário pode se intensificar devido à possível demanda mais elevada com a volta às aulas. De acordo com informações da Conab divulgadas na quinta-feira, 11, a área de trigo colhida em 2017 foi de 1,916 milhão de hectares, 9,6% menor que a da temporada anterior e a produtividade, em 2.225 kg/ha, 29,9% abaixo da de 2016. Com isso, a produção passou a ser prevista em 4,26 milhões de t, 36,6% inferior à do ano anterior. Fonte: Cepea

LEITE/CEPEA: Preços do UHT e da muçarela têm pequeno aumento

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Os valores do leite UHT e do queijo muçarela registraram ligeira alta no mercado atacadista de São Paulo, segundo pesquisas do Cepea. Entre 8 e 12 de janeiro, a cotação do UHT subiu 0,79% em relação à semana anterior, com média de R$ 1,85/litro. Colaboradores do Cepea afirmam que as indústrias têm buscado estratégias para elevar os preços, com o objetivo de aquecer o mercado. Na mesma comparação, o queijo muçarela se valorizou apenas 0,33%, com preço médio de R$ 14,36/kg. Apesar disso, conforme agentes, a expectativa para a próxima semana é de estabilidade, devido à oferta elevada do produto. Fonte: Cepea

MILHO/CEPEA: Cotações registram comportamentos diferentes entre as regiões

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Os preços de milho têm registrado comportamento distinto entre as regiões acompanhadas pelo Cepea neste início de 2018. Em regiões de maior disponibilidade de produto, como no Centro-Oeste e Paraná, a maior presença compradora sustentou as cotações na maioria das localidades. Porém, nas compradoras, como no Sudeste, Rio Grande do Sul e Nordeste (especialmente Recife), os preços das regiões superavitárias estão chegando a níveis menores, pressionando os valores – essas regiões tinham registrado elevação de preços em novembro e dezembro, aumentando os diferenciais de base e melhorando a atratividade de produto de fora dos estados. O Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) recuou 1,47% de 5 a 12 de janeiro, indo a R$ 32,82/saca de 60 kg na sexta, 12. Fonte: Cepea

SOJA/CEPEA: Com baixa liquidez, cotações recuam

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A liquidez interna no mercado de soja esteve reduzida nesta primeira quinzena do ano. A expectativa de aumento na demanda retraiu produtores das vendas. Compradores, por sua vez, também estiveram recuados, na espera de maior oferta, fundamentados nas recentes chuvas em grandes áreas produtoras do Brasil. Nesse cenário, 2018 se inicia com pressão sobre as cotações do grão. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá recuou 1,5% entre 5 e 12 de janeiro, indo a R$ 71,17/saca de 60 kg no dia 12. Quanto ao Indicador CEPEA/ESALQ Paraná, a baixa foi de 1,4% no mesmo comparativo, fechando a R$ 66,87/sc de 60 kg na sexta, 12. Fonte: Cepea

MANDIOCA/CEPEA: Procura elevada e baixa oferta impulsionam valores

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Os preços de mandioca voltaram a registrar altas, devido à elevada demanda industrial e à baixa oferta – as chuvas ocorridas nas regiões acompanhadas pelo Cepea dificultaram o avanço dos trabalhos de campo na semana passada. Entre 8 e 12 de janeiro, a média a prazo para a tonelada posta fecularia foi de R$ 661,86 (R$ 1,0641 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), aumento de 3% frente à da semana anterior. Em valores atualizados (deflacionamento pelo IGP-DI de dezembro/17), supera em 17,4% a de igual período do ano passado.  Fonte: Cepea
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