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Busca por ‘Ensino à Distância’ em bovinocultura de leite aumenta 1.000% na pandemia

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  O Núcleo de Transferência, Treinamento e Capacitação em Pecuária de Leite (Nutttec) da Embrapa Gado de Leite conferiu cerca de 17 mil certificados a produtores, técnicos e estudantes que concluíram seus cursos de EAD (Ensino à distância) em 2020. Esse número é 1.000% maior, comparado à 2019, quando foram emitidos 1.700 certificados. O principal motivo deste crescimento, como explica William Bernardo, supervisor do Nutttec, foi a iniciativa de oferecer cursos gratuitos, logo quando a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia pelo novo coronavírus: “Registramos 20.717 matrículas, sendo 11.051 certificados emitidos nesses cursos gratuitos motivados pela pandemia”. Outra grande fonte de atração de interessados nos cursos EAD da Embrapa foi o Programa Jovens do Leite, instituído no ano passado, que atraiu 3.041 pessoas com 6.047 inscrições, com a emissão de 4.795 certificados. Já os demais cursos da Embrapa Gado de Leite (incluindo os cursos pagos) contabilizaram 1.

O papel da sanidade animal na fazenda do futuro

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  A Embrapa Gado de Leite levou ao ar no canal da Embrapa no  Youtube o debate sobre o papel da sanidade animal na fazenda do futuro. Parte do movimento Ideas for Milk , a live , mediada por  Humberto Brandão, pesquisador da Embrapa especialista em nanotecnologia, reuniu três grandes nomes do setor leiteiro nacional: Enrico Ortolani (professor da Universidade de São Paulo – USP), Sérgio Soriano (gerente de pecuária da Fazenda Colorado, maior produtora de leite do Brasil) e Nivaldo Granado (diretor da unidade de grandes animais da Boehringer Ingelheim). Abrindo o debate, Ortolni iniciou a descrever sua visão sobre a fazenda do futuro, retornando ao passado. O professor lembrou que em 1975 o Brasil tinha uma produção de leite que considerou “vergonhosa”, sendo um dos maiores importadores do mundo. Nos últimos 24 anos, houve uma grande revolução na pecuária leiteira nacional, com as margens de lucro diminuindo 15%. De acordo com o IBGE, em 14 anos saíram do setor 190 mil fa

Ideas for Milk: abertas as inscrições para o Desafio de Startups

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  Estão abertas as inscrições para o maior evento de empreendedorismo voltado para o desenvolvimento de novas tecnologias para a cadeia produtiva do leite. Os interessados em encaminhar propostas inovadoras para a quinta edição do desafio de startups , devem fazê-lo até o dia 3 de novembro. As informações sobre como se inscrever e o regulamento estão disponíveis no site do evento .   Todas as atividades do Ideas for Milk   2020 estão ocorrendo de forma virtual, assim como será a grande final entre as cinco melhores propostas, no dia 4 de dezembro. Este ano, o desafio será transmitido para quatro países de três continentes. Ou seja, os projetos selecionados serão conhecidos internacionalmente. A seleção da startup vencedora  será transmitida pela Internet, pelo canal da Embrapa, com 176 mil inscritos no Youtube, além do Facebook e na Repileite. Venha ajudar a revolucionar o setor de lácteos, uma cadeia produtiva longa, diversificada, que fatura R$ 100 bilhões por ano! Cri

Embrapa e indústria láctea fortalecem ações para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia

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  A Embrapa Rondônia firmou parceria com o Laticínio Toya, localizado no município de Urupá, para atuarem juntos em ações de pesquisas e transferência de tecnologia para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia. O acordo de cooperação técnica tem a duração de três anos e se inicia em setembro de 2020.  Serão avaliadas a distribuição espacial e os fatores de risco que estão associados aos indicadores de qualidade do leite armazenados em tanques de resfriamento vinculados à indústria. Também serão realizados eventos e ações de sensibilização para produtores e técnicos, divulgando as informações necessárias para a melhoria da qualidade do leite, da prevenção, controle da mastite bovina (principal doença de rebanhos leiteiros) e manejo das pastagens.  Segundo a pesquisadora Juliana Dias, da Embrapa Rondônia, os resultados obtidos nessa parceria poderão contribuir para as decisões estratégicas a serem tomadas dentro do escopo de atuação da indústria. Para o produtor, as

Pesquisa e tecnologia contribuem para desenvolvimento da produção orgânica de leite no país

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  Live, que marca os 45 anos da Embrapa Pecuária Sudeste, discute pecuária sustentável Conciliar sustentabilidade e alta produção de leite em propriedades orgânicas é possível. A introdução de tecnologias e de metodologias do programa Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa, tem transformado fazendas de leite no país. Produtor orgânico há mais de 20 anos, o ator Marcos Palmeira conta que sua propriedade era uma antes do Balde Cheio e agora é outra, mais eficiente. “Mudou toda a minha concepção de produção leiteira. Estamos virando outra fazenda. O programa faz a gente alinhar a teoria à prática”, falou. Marcos Palmeira vai contar um pouco dessa relação com o Balde Cheio, o desafio para produzir de forma orgânica e como a ciência contribui para viabilizar e melhorar esse modelo de produção durante a Live Pecuária Sustentável e de Precisão nesta quarta-feira (26), às 18 horas, pelo Canal do Youtube da Embrapa. O evento é organizado pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlo

Mastite “invisível” traz riscos e prejuízos para rebanhos leiteiros

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  A mastite é uma inflamação na glândula mamária do animal, prejudicando a qualidade e a quantidade de leite produzido. Em geral, o produtor rural reconhece visualmente a doença em sua forma clínica ao observar inchaço e vermelhidão nas glândulas mamárias de vacas leiteiras e/ou alterações na coloração do leite. No entanto, há um tipo de mastite que não pode ser diagnosticada de forma visual: é a subclínica, em que o animal não apresenta alterações no leite nem na glândula mamária. De acordo com o pesquisador Luiz Francisco Zafalon, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), quando diagnosticada a mastite clínica, o rebanho tem uma proporção bem maior de animais com a mastite “invisível”. O diagnóstico, segundo ele, pode ser feito com vários tipos de testes disponíveis aos produtores. Um deles, conhecido como CMT (California Mastitis Test), utiliza um reagente que, em contato com o leite de uma glândula mamária com mastite subclínica, produz uma mistura viscosa a par

Projeto Balde Cheio adequa rotinas para continuidade do trabalho no Acre durante pandemia

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Como medida de proteção, o trabalho do Projeto Balde Cheio em propriedades leiteiras do Acre precisou ser adequado para possibilitar a continuidade das ações durante a pandemia da covid-19. Algumas atividades passaram a ser realizadas à distância e nas visitas técnicas mensais foram adotados protocolos de segurança recomendados por órgãos oficiais de saúde, visando garantir a saúde do produtor rural e dos técnicos. Eduardo Mikte, professor da Universidade Federal do Acre e coordenador das ações do Balde Cheio no Estado, explica que, para não parar as atividades nesse momento de distanciamento social, a equipe ajustou as rotinas e reprogramou a agenda de trabalho. “Adiamos reuniões e palestras e intensificamos a comunicação por telefone e a troca de informações com os produtores rurais por mensagens de texto, fotos e vídeos, via aplicativo Whatsapp. Já as reuniões de acompanhamento mensal têm sido realizadas com apenas um técnico e o produtor rural, seguindo os cuidados necessários par

Maratona de Inovação gera 32 soluções para os desafios do Agro no interior de Pernambuco

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Após dez dias de intenso trabalho, chegou ao fim o Desafio  Garoa no Campo #Inovação , maratona de ideação de soluções para o setor agropecuário no interior de Pernambuco. Foram 32 projetos entregues, com premiação para as cinco melhores soluções ligadas aos desafios das principais cadeias produtivas do Estado: fruticultura, bovinocultura, horticultura, caprinovinocultura e avicultura. A próxima etapa, denominada Garoa no Campo #Imersão , será um programa de qualificação empreendedora de 15 semanas, com foco na modelagem de projetos e validação de soluções.  As 15 melhores equipes participantes da primeira fase (Garoa no Campo #Inovação) terão a oportunidade de lapidar as ideias propostas, com potencial de firmar parcerias para codesenvolvimento dos projetos junto ao setor produtivo.  As demais equipes e outros interessados poderão passar por um novo processo seletivo para participação.  Segundo o CEO do Habitat de Inovação Garoa e organizador do evento, José Augusto Br

Mercado de lácteos segue aquecido mesmo com a pandemia

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A indústria de laticínios parece não ter sentido o golpe do novo coronavírus. Apesar de alguns produtos mais elaborados apresentarem menor demanda desde que a crise teve início, o que pode ser explicado pelo fechamento dos foodservices (refeições fora do lar), o setor continua aquecido. O preço no mercado de leite spot (leite negociado entre laticínios), por exemplo, teve um aumento de 46% em junho, comparado ao mês anterior. O leite UHT, que chegou a faltar nas gôndolas dos supermercados no início da pandemia, teve o preço elevado em 18% e o queijo muçarela aumentou 23% no mercado atacadista. Já para os consumidores esses aumentos foram amenizados, com o indicador oficial de inflação (IPCA) registrando alta de 2,33% para o leite UHT e de 2,48% para o queijo. Essa inflação segmentada mostra que a cadeia produtiva está se movimentando e que a demanda continua firme. Além da essencialidade do setor alimentício (a agroindústria não pode parar com a pandemia), pesquisad

Prevenção e controle da mastite contribuem para qualidade do leite

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A qualidade do leite é um dos principais desafios enfrentados pelo setor lácteo e pode ser influenciada por fatores como manejo; alimentação; genética; saúde das vacas; além de condições ligadas à obtenção, resfriamento e armazenagem. "Dentre esses, a inflamação da glândula mamária (mastite) representa a principal influência negativa sobre a qualidade e quantidade do leite produzido", aponta Cristiane Viana Guimarães Ladeira, coordenadora do Programa Estadual de Pesquisa em Bovinocultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada da Secretaria de Estado de Agropecuária, Pecuária e Agricultura (Seapa) . A mastite está entre as enfermidades que mais afetam os rebanhos leiteiros no mundo, causando perdas econômicas para o produtor de leite e para a indústria de laticínios, em função da redução da quantidade e do comprometimento da qualidade do leite produzido. A doença pode, inclusive, causar a perda total da capacidade secretora da glândula mamár

Pesquisa avalia o potencial de municípios mineiros para produção de silagem de milho

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Minas Gerais se destaca nacionalmente como o maior produtor de leite bovino. Entretanto, ocorre grande oscilação no fornecimento deste alimento por causa da redução na oferta de forragem para o gado no período de estiagem. Segundo o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Camilo de Lelis Teixeira de Andrade, o uso de silagem é uma alternativa importante, mas requer planejamento, ou seja, o produtor precisa preparar a quantidade de silagem de que necessita com antecedência. Ele ressalta que a cultura do milho, em regime de sequeiro, também sofre com as irregularidades no regime de chuvas, e isto dificulta o planejamento da área de lavoura necessária para a produção de silagem. "Com base nesse raciocínio, utilizamos ferramentas computacionais para, junto com informações de clima e de solo de diferentes regiões de Minas, estimar a produtividade esperada de silagem de lavouras semeadas em diferentes épocas, com ou sem o uso de irrigação e considerando ainda o risco de ocorrência

Qual o melhor critério para descarte de matrizes?

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Uma vaca saindo vazia da estação de monta pode parecer um problema pequeno. Mas e se forem 30 ou 40% das vacas saindo vazias da estação de monta (EM)? Isso quer dizer que 30 a 40% das matrizes consumiram a pastagem, o sal mineral e a água e não produziram bezerro! E agora, parece um problema pequeno? Como resolver? Um começo é identificar os animais mais e menos produtivos e, aos poucos, selecionar os melhores, descartando os piores. Parece simples, e realmente é. Só é necessário estabelecer parâmetros de avaliação e critérios para seleção e descarte de matrizes. O resultado disso será positivo e, o melhor, sem quase aumento de custo. Tudo começa por conhecer o rebanho do ponto de vista zootécnico, ou seja, saber o número de animais em reprodução, intervalo entre partos (IEP), taxas de prenhez, natalidade e desmama, pesos ao nascimento e desmama, etc. É essencial acompanhar os animais ao longo do ano, saber a condição corporal e nutricional dos mesmos, verificar as variações de

Pesquisa comprova eficiência econômica de biogás na pecuária de leite

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A geração de energia elétrica e a produção de biofertilizantes a partir dos dejetos da atividade pecuária já é uma realidade na bovinocultura de leite no Brasil. Depois de algumas experiências frustradas nas décadas de 1970 e 1980, os produtores que adotam sistema de confinamento, no qual o gado é criado em grandes estábulos, passaram a gerar a própria eletricidade consumida na fazenda e, em alguns casos, até a vender o excedente para as empresas de distribuição. A adoção da tecnologia ainda é baixa entre os produtores de leite, mas o pesquisador Marcelo Henrique Otenio, que coordena os estudos sobre biodigestores na Embrapa Gado de Leite (MG), diz que o uso do biogás está em franca expansão no setor e apresenta retornos financeiros positivos. “Nós reunimos uma equipe de pesquisa multidisciplinar de diversas instituições e nossos estudos indicam ser economicamente viável o uso de biodigestores na pecuária de leite para sistemas de produção em free stall (sistema de produção de leit

Alta divulga catálogo de leite importado 2019

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A Alta lançou o Catálogo de Leite Importado 2019, trazendo informações atualizadas das as raças Holandês, Jersey e Pardo Suíço. O objetivo da publicação é reunir dados de genéticas produtivas e modernas, adaptadas à realidade e necessidades de cada pecuarista. “No catálogo os clientes encontram animais adaptados a todos os tipos de planejamento genético. Sabemos que a pecuária brasileira é diversificada, assim como os objetivos em cada atividade. Por isso, queremos oferecer uma variedade de materiais genéticos que atendam diferentes características e propostas de produção”, explica o gerente de leite importado, Fábio Fogaça. Também considerando que os produtores possuem diferentes focos na seleção, o catálogo contém selos que identificam, de forma simples, as melhores opções para atender à cada plano genético. Ao receber qualquer um destes selos significa que a genética do touro é destaque para algum desses propósitos: Produção, Saúde ou Conformação. Segundo Fábio, cada selo é

CNA e entidades discutem propostas para setor lácteo com ministra da Agricultura

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Representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da cadeia produtiva de lácteos se reuniram com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, na quinta (17), em Brasília. O encontro serviu para apresentar as principais demandas do setor e discutir políticas do novo governo para a atividade. “Precisamos de ideias novas para que esse setor tão importante saia dessa gangorra em que sempre vive. Temos assuntos muito importantes pela frente, mas existe aqui um otimismo muito grande e uma vontade conjunta de trabalhar todos os elos da cadeia”, disse Tereza Cristina. No primeiro encontro desde a posse da ministra, a CNA e outras sete entidades (OCB, Viva Lácteos, ABIQ, Embrapa Gado de Leite, Abraleite, Sindilat/RS e G100) entregaram um documento com uma agenda positiva para melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. A ideia é que a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados apresente propostas para acelerar a modernização do segmento. “

Estagnada em 2018, pecuária de leite deve crescer este ano

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Melhora no cenário econômico e safra recorde de grãos devem fazer este ano ser de retomada de crescimento para a pecuária leiteira brasileira. A análise é de pesquisadores da equipe de socioeconomia da Embrapa Gado de Leite (MG) que fizeram um balanço do setor leiteiro no ano que se passou. Segundo Glauco Carvalho, um dos integrantes da equipe, quando forem publicados os índices do período, a atividade deve fechar o ano estagnada ou crescer muito pouco em relação a 2017. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), naquele ano, a produção de leite inspecionado cresceu 5%, após um biênio complicado: 2015 (queda de 2,8%) e 2016 (queda de 3,7%). Isso significa que o setor deve fechar 2018 com um volume anual menor que o ano de 2014, antes da intensificação da crise econômica, quando a produção inspecionada foi de 24,7 bilhões de litros de leite e o volume total chegou a 35,1 bilhões de litros. “Embora o produtor de leite esteja acostumado com
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