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Calagem e Adubação na Cafeicultura

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A calagem e adubação são práticas fundamentais para a produção de café com alta qualidade e produtividade. Nesse sentido, a calagem consiste na aplicação de calcário no solo para corrigir a acidez, aumentar a disponibilidade de nutrientes para as plantas e melhorar o desenvolvimento radicular do café. Já a adubação é a aplicação de nutrientes essenciais para o crescimento das plantas, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e outros micronutrientes. Para realizar a calagem de forma eficiente, é necessário realizar uma análise do solo para determinar a quantidade de calcário necessária para corrigir a acidez e atingir o pH ideal para a cultura do café. O calcário deve ser aplicado de forma homogênea e em momentos estratégicos, levando em consideração o tipo de solo e o período do ano. A calagem deve ser realizada com antecedência em relação à adubação, para que o calcário tenha tempo de reagir no solo e disponibilizar os nutrientes necessários para as plantas. A adubação,

Amostragem e Cuidados na Coleta de Solo para Fins de Fertilidade

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Foto: "Documentos 115" Embrapa   Introdução A amostragem do solo é a base para o uso racional, sustentável e econômico dos solos, por meio da recomendação correta de fertilizantes e corretivos, que, por sua vez, serão responsáveis por parte considerável da produtividade da cultura de interesse. A partir de uma amostragem correta do solo, é feita a análise dos atributos químicos, uma técnica de rotina utilizada para avaliação de sua fertilidade (Cantarutti et al., 1999). Na interpretação, procura-se determinar o grau de suficiência ou deficiência de nutrientes, além de quantificar condições adversas que prejudicam o desenvolvimento das plantas (acidez, salinidade, toxidez de alumínio, teor de nutrientes, entre outros). Fatores como as condições físicas e biológicas também devem ser usados na interpretação dos resultados e recomendação (t, 2012) para que o produtor alcance o maior potencial produtivo do solo.  Os objetivos das análises de rotina de solos, para fins de fertilida

Cultivo em solo arenoso pode render alto nível de produtividade agrícola

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Presente em diversas áreas do Brasil, principalmente na região Nordeste, os solos arenosos são terras com produtividade relativamente baixa, devido a alta porosidade e consequente capacidade reduzida de retenção de água, dificultando a oferta de nutrientes para as plantas. No entanto, mesmo com baixa qualidade, o solo arenoso vem sendo amplamente utilizado na agricultura, devido à grande necessidade da expansão agrícola presente no Brasil nos últimos anos. Por apresentarem características peculiares, os solos arenosos vêm se tornando um verdadeiro desafio para produtores que buscam maior produtividade. Assim, algumas práticas devem ser ponderadas pelos produtores, com a finalidade de entender melhor esse tipo de solo, para assim maneja-los corretamente. O que são solos arenosos?  Solos arenosos (também chamados de solo leve) são aqueles que, como o próprio nome diz, se destacam pela grande proporção de areia em sua composição (70%) e menor parte de argila

Uso eficiente de fertilizantes favorece o aumento da capacidade produtiva da lavoura de milho

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Manejo de nutrientes e de doenças para a cultura do milho foi o tema debatido no período da tarde de 8 de maio, durante o simpósio "O Cultivo do Milho no Alto Paranaíba". O evento foi realizado em Patos de Minas-MG, durante a Semana Agronômica de Tecnologias (Sematec) do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam). Participaram como palestrantes pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo e professores do curso de Agronomia do Unipam. O pesquisador Álvaro Vilela de Resende mostrou as exigências nutricionais do milho para altas produtividades. Já o agrônomo Carlos Henrique Eiterer de Souza, professor do Unipam, abordou a racionalização do uso e novas alternativas de fertilizantes no cultivo do milho. Segundo Resende, o uso de fertilizantes interfere no retorno econômico dos demais insumos e práticas de manejo. "Para o milho safrinha, é necessário considerar a redução da umidade do solo ao longo do ciclo, que limita a absorção de nutrientes. Por isso, é importante g

Acúmulo de carbono no solo e a importância da adoção de práticas de manejo sustentáveis

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Acúmulo de carbono no solo O plantio direto na palha é uma prática agrícola adotada por produtores no Cerrado desde a década de 1980. Sua adoção viabiliza várias safras num mesmo ano agrícola. Além de reduzir a erosão e evitar perdas de solo, o SPD reduz os custos de produção por não necessitar revolver o solo (menor custo energético) e também aumenta o rendimento das operações de semeadura, ampliando a janela de plantio para o produtor. Dada sua importância, o SPD é uma das tecnologias incluídas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura ( Plano ABC ). A inclusão teve como objetivo melhorar a qualidade do sistema, uma vez que há a necessidade de uma cobertura permanente do solo, o que não ocorre nos sistemas de cultivo mínimo ou semeadura direta, nos quais, na maioria dos casos, não há revolvimento do solo. Há ainda em todas as regiões do País uma grande área sob preparo convencion

Tecnologia pioneira de fertilizante completo foi desenvolvida em laboratório da Embrapa

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Nova fórmula pode reduzir o número de aplicações de fertilizantes, impactando os custos de produção Pesquisa realizada em laboratório da Embrapa desenvolveu tecnologia pioneira no país de fertilizante completo. Trata-se de película formada por micronutrientes, em grande concentração que recobre de forma homogênea grânulos dos macronutrientes nitrogênio, fósforo e potássio, conhecidos pela sigla NPK. Com isso, o agricultor terá um produto completo para aplicar na lavoura com nutrientes balanceados e potencial de aumentar a produtividade e reduzir aplicações de fertilizantes. A inovação é fruto de uma década de estudos desenvolvidos no Laboratório Nacional de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio (LNNA) da Embrapa Instrumentação (SP), que lidera a Rede AgroNano. Da rede participam pesquisadores de universidades de todas as regiões do país e de mais de 50 empresas. A pesquisa envolveu a empresa Produquímica/Compass Minerals, para quem a formulação foi licenciada em 2017. O trabalho envol

Carbono zero pode ser diferencial para o setor agropecuário no Mato Grosso do Sul

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Oportunidade de mercado, fertilidade de solo, carbono zero e sistemas de produção integrados e sustentáveis foram algumas das palavras chaves que produtores rurais, estudantes, e visitantes do Showtec 2018 ouviram ao longo da tarde de quinta-feira, dia 18, durante a realização da segunda parte do painel Sistemas de Produção em Mato Grosso do Sul, Desafios e Soluções. O painel foi moderado por André Dobashi, da Fundação MS. A feira continua até esta sexta-feira (19), em Maracaju, trazendo inovações tecnológicas para o campo. Os gases emitidos pela agropecuária como metano, óxido nitroso e dióxido de carbono, conhecidos como Gases de Efeito Estufa (GEE), contribuem com mudanças climáticas que podem impactar o futuro das áreas produtivas. Porém, estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa, em Mato Grosso do Sul, demonstram que a Integração Lavoura Pecuária (ILP) é uma das formas de reverter esse quadro. "As principais fontes de emissão de gases na agropecuária são as queimadas, r
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