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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Código Florestal: pequenas propriedades são as mais ameaçadas

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Na próxima quarta-feira (28) o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do conjunto de das quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) e uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ACD) com o voto do ministro Celso de Mello, de onde deverá sair a decisão sobre a validade de cinco dispositivos do novo Código Florestal. “A maioria dos Ministros do Supremo Tribunal Federal rechaçou a argumentação do departamento jurídico de luxo das ONGs, a Procuradoria Geral da República (PGR), para a maioria dos dispositivos questionados”, explicou o assessor ambiental e engenheiro florestal Ciro Siqueira. Até este momento, o placar está 5 a 5. Os ministros estão divididos, entre outros pontos, sobre a data de 22 de julho de 2008 como ponto de corte para das disposições transitórias da lei e esse é um dos maiores pontos de preocupação entre lideranças do agronegócio brasileiro. A ameaça maior, ainda de acordo com especialistas, se dá sobre as pequenas propriedades. “Outro ponto que s

Trichoderma se destaca como principal agente de biocontrole de doenças de plantas

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O seminário realizado pelo Fórum de Adequação Fitossanitária sobre Trichoderma e seus mecanismos de ação para o biocontrole de doenças de plantas, em 23 de fevereiro na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), em parceria com a Universidad de Salamanca, Espanha, trouxe Enrique Monte, professor da Universidad de Salamanca, para apresentar a extensa versatilidade desse fungo. Conforme o professor, que iniciou seus trabalhos nessa área em 1986, Trichoderma se adapta a ambientes diferentes devido ao seu alto oportunismo de produção de enzimas hidrolíticas e grande capacidade para reparar danos celulares. Além de certa tolerância ao calor, ajuda as plantas a superar estresses ambientais. Em sua primeira experiência com esse fungo, Monte trabalhando em um campo infestado com Rizoctonia solani, verificou que Trichoderma foi eficiente em seu controle. Seus mecanismos de biocontrole são o micoparasitismo, a antibiose e a competição, além da indução de resistência da planta. O professor espanhol

Embrapa prorroga prazo de inscrições para simpósio sobre água

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As inscrições para o V Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos (V SPARH) foram prorrogadas até a próxima quinta-feira, 1º de março. O evento, realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, ocorre nos dias 14 e 15 de março em São Carlos (SP). Durante o simpósio, que acontece a cada dois anos, especialistas do Brasil, Argentina e México vão apresentar experiências em manejo hídrico na agropecuária, reuso de água e efluentes, uso dos resíduos como fertilizante, análise de ciclo de vida e balanço de materiais em produção animal. O objetivo é possibilitar a profissionais e estudantes atualização, vivência de experiências e novos conhecimentos sobre as principais questões produtivas, ambientais, sociais e econômicas relacionadas ao consumo de água na agropecuária. A programação completa, inscrições e mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site do evento ( Acesse aqui ). Serviço V Simpósio de Produção Animal e Recursos Hídricos (V SPARH) Data: 14 e 15 de março de 2018 Local:

Embrapa realiza curso sobre manejo de pastagens irrigadas

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A Embrapa Pecuária Sul realiza, no dia 27 de fevereiro, o curso Manejo para Pastagens Irrigadas: Fundamentos e Práticas. A atividade, que é gratuita e tem vagas limitadas, leva ao público diversas informações que o ajudam a entender como a irrigação pode ser usada de forma eficiente para garantir o bom desenvolvimento das pastagens e, por consequência, dos animais em pastejo. O curso acontece na sede da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, das 8h15min às 17h, e vai abordar, pela manhã, temas como: a contextualização e caracterização da pecuária irrigada; parâmetros ambientais que influenciam na utilização da água; manejo de irrigação: necessidade de água nos diferentes estádios de desenvolvimento; e manejo de pastagens: funcionamento das plantas sob pastejo. À tarde, o curso aborda os fundamentos do manejo de pastagens; a prática de manejo para pastagens irrigadas; o uso da altura como ferramenta de manejo da pastagem; e o manejo da irrigação, com os instrumentos e utilização de equipamento

Agroecologia e capacidade de uso das terras tem relação direta

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A partir de uma análise comparativa entre agroecologia e capacidade de uso das terras, verificou-se estreita relação entre eles, como norteadores para o desenvolvimento da agricultura sustentável. Em muitos casos, o uso de uma área não é conduzido de forma compatível com o potencial dos agroecossistemas, resultando em problemas de degradação dos solos e a consequente perda de competitividade do setor agrícola, além da deterioração da qualidade de vida da população. Conforme os autores da análise, os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Lauro Pereira e Marco Gomes, “a Agroecologia deve ser entendida como ciência ou um conjunto de conhecimentos e métodos que permite estudar, analisar e avaliar agroecossistemas dentro de princípios da sustentabilidade”. A agroecologia busca, portanto, uma agricultura alicerçada na manutenção a longo prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola, com o mínimo de impacto ao meio ambiente, melhor compatibilização entre as ativida

Cultivar frutas é alternativa para manter floresta em pé

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A Amazônia possui notável diversidade de plantas produtoras de frutas comestíveis, entretanto, até então, um reduzido número dessas espécies assumiu posição de destaque na fruticultura nacional ou mesmo na fruticultura regional, destacando-se, atualmente, o açaizeiro (Euterpe edulis), o cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum), o maracujazeiro (Passiflora edulis) e o abacaxizeiro (Ananas comosus). Na região Amazônica, a castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa), o bacuri, (Platonia insignis), muruci (Byrsonima crassifolia) e o taperebá (Spondias mombin), também conhecido como cajá em outros estados, já são frutas com mercados consolidados e no caso da castanha, mercado internacional, mas aproximadamente 95% da produção ainda é oriunda do extrativismo. Para elas, o cultivo em escala comercial, e com isso, o alcance de novos mercados, tem como principal fator limitante o tempo requerido para que entrem em fase de produção, pois apresentam longa fase juvenil especialmente quando propagadas p

Publicação indica passo a passo para explorar árvore nativa em sistemas integrados

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O produtor que pretende implantar um sistema integrado de produção utilizando árvores nativas em sua propriedade tem muitas dúvidas sobre esse processo. Por onde começar? É permitido cortar a árvore depois? Que autorizações são necessárias? Pensando em facilitar a vida desse empreendedor, a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) acaba de lançar a publicação “Orientações para plantio, colheita e comercialização de espécies florestais nativas da Mata Atlântica no Estado de São Paulo”. O acesso é gratuito e pode ser feito por aqui . A autora Maria Luiza Franceschi Nicodemo conseguiu reunir nesse guia todas as recomendações de órgãos envolvidos com o controle de árvores nativas. Ela compilou material disponibilizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), além de manter contato e receber apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo na revisão do trabalho. A pesquisadora conta que as dúvidas sobre plantio, colheita, transporte

Acúmulo de carbono no solo e a importância da adoção de práticas de manejo sustentáveis

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Acúmulo de carbono no solo O plantio direto na palha é uma prática agrícola adotada por produtores no Cerrado desde a década de 1980. Sua adoção viabiliza várias safras num mesmo ano agrícola. Além de reduzir a erosão e evitar perdas de solo, o SPD reduz os custos de produção por não necessitar revolver o solo (menor custo energético) e também aumenta o rendimento das operações de semeadura, ampliando a janela de plantio para o produtor. Dada sua importância, o SPD é uma das tecnologias incluídas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura ( Plano ABC ). A inclusão teve como objetivo melhorar a qualidade do sistema, uma vez que há a necessidade de uma cobertura permanente do solo, o que não ocorre nos sistemas de cultivo mínimo ou semeadura direta, nos quais, na maioria dos casos, não há revolvimento do solo. Há ainda em todas as regiões do País uma grande área sob preparo convencion

Plantio direto com rotação de culturas é eficaz na mitigação de gases de efeito estufa

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Experimentos de longa duração na região central do Cerrado brasileiro apontaram que o sistema plantio direto (SPD) com uso da rotação de culturas e presença de plantas de cobertura é o mais promissor para mitigação de gases de efeito estufa (GEE), quando comparado ao cultivo mínimo, sem a presença de plantas de cobertura, ou ainda em relação ao preparo convencional do solo. Os sistemas integrados, ou mesmo os sistemas em que a gramínea braquiária foi utilizada somente como planta de cobertura após a soja, também apresentaram menores emissões de GEE. Na avaliação das emissões acumuladas por unidade de produto (grãos/massa seca), os pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) observaram que o SPD com milho na presença de nitrogênio (N) e com milheto, como planta de cobertura, resultou na menor intensidade de emissão: 77 miligramas de óxido nitroso (N2O) por quilo de grãos produzido (77 mg N-N2O kg-1 grãos). Esse resultado foi obtido em comparação a outras espécies de plantas de cobertura, a

Resultados de avaliação econômica destacam a importância do planejamento na ILPF

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A avaliação feita em cinco Unidades de Referência Tecnológica e Econômica (URTE) com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em Mato Grosso evidenciou a importância do bom planejamento para o melhor retorno financeiro para o produtor. Embora os dados confirmem a viabilidade econômica da ILPF em todas elas, a correta definição da configuração do sistema e o estudo prévio de mercado são determinantes para garantir a competitividade. Questões como a escolha da espécie usada na rotação das culturas em um sistema ILP ou da espécie florestal em uma integração com árvores são alguns dos principais erros cometidos e que impactam no resultado final. O analista do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária ( Imea ) Miqueias Michetti explica que isso ocorre por falta de planejamento prévio, no qual se verifica a existência de mercado consumidor para o produto, a viabilidade logística e a previsão de preço para comercialização. Além disso, a definição do espaçamento entre ár

Coco brasileiro ganha mercado europeu graças a película biodegradável

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  Quem for a Portugal, no próximo verão europeu, poderá consumir água de coco como se estivesse no Brasil. Chegarão ao país, a partir do mês de junho, cerca de 500 mil unidades de coco verde brasileiro, graças a um revestimento comestível, desenvolvido pela Embrapa Agroindústria de Alimentos , que pode prolongar em até quatro vezes a vida útil do produto. O uso dessa tecnologia mantêm as características nutricionais do coco natural e a água dentro dele sem alteração de cor ou sabor; atendendo a um mercado consumidor exigente. Os cocos da variedade anão-verde, que começaram a ser exportados para a Europa, são produzidos no Polo de Fruticultura do Vale do São Francisco em Petrolina (PE). O empresário Edivânio Domingos, da Fazenda Coco do Vale, buscava há anos uma tecnologia que mantivesse a qualidade do coco verde in natura e aumentasse com qualidade a sua vida útil que, normalmente, dura em torno de dez dias. O empresário encontrou uma solução desenvolvida pela Embrapa após uma décad

Medidas de controle e entressafra seca diminuem a incidência da broca-do-café na safra de 2018

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A incidência da broca-do-café em Minas Gerais está menor em 2018, se comparada ao mesmo período do ano passado. Segundo o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) Júlio César de Souza, a redução se deu pela entressafra seca em 2017, pela colheita bem feita da safra anterior e também pela adoção do monitoramento da ocorrência da broca-do-café nas lavouras resultando numa drástica redução do uso de inseticidas para controlá-la. "Em média a porcentagem de controle determinada pela pesquisa é de aproximadamente 35%, e maior em lavouras irrigadas", explica o pesquisador. A broca-do-café é uma praga originária da África e desde 1922 já contabilizou grandes prejuízos à cafeicultura brasileira. O pesquisador Júlio César enfatiza que o objetivo do monitoramento é o controle e não a erradicação da praga, segunda em incidência nas lavouras de café arábica e a que mais ataca o café conilon. "O monitoramento deve ser feito talhão por talhão e, apenas s

Evento marca os 10 anos da primeira extração de azeite extravirgem em Minas Gerais

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O governador Fernando Pimentel participou, nesta sexta-feira (2/2), em Maria da Fé, no Território Sul, da comemoração dos dez anos da primeira extração de azeite extravirgem no Brasil. Durante o evento foi anunciada a criação do programa de certificação para a olivicultura, que ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A medida permitirá o desenvolvimento de protocolo de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais em olivicultura. Também foi lançado o rótulo comemorativo que será impresso nos azeites produzidos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) . Também durante o evento, Fernando Pimentel se reuniu com 12 prefeitos do Sul de Minas, dos municípios de Bom Repouso, Conceição das Pedras, Delfim Moreira, Ipuiúna, Jacutinga, Maria da Fé, Poço Fundo, São Gonçalo do Sapucaí, São Sebastião do Rio Verde, Senador Amaral, Senador José Bento e Wenceslau Braz. Foi uma oportunidade para debaterem os investi

Pesquisa mostra que recuperação de floresta degradada gera lucro e preservação ambiental na Amazônia

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Um estudo inédito, fruto de parceria pública-privada entre a Embrapa Amazônia Oriental e o grupo madeireiro Arboris, acompanhou um ciclo alternativo completo de plantio e corte de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum), uma espécie de árvore nativa da Amazônia, no enriquecimento de clareiras em florestas degradadas e com pouca ou baixa produtividade no Pará. O experimento revela que, com baixo investimento, é possível lucrar com a regeneração da floresta visando ciclos futuros de corte em manejo sustentável madeireiro. Os resultados já validados da pesquisa indicaram ganho econômico 36% maior nas áreas em que foi promovida regeneração comparadas a uma área de recuperação natural após o corte em sistema de manejo. Estima-se que essa metodologia de plantio possa ser aplicada em mais de 19 milhões de hectares de florestas, em diversos níveis de degradação, existentes no estado, resultando em alternativas de desenvolvimento econômico e ambiental para a região. A pesquisa foi conduz

Eventos promovem discussão sobre ILPF em solos arenosos no Oeste Paulista

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Interessados nos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) terão a oportunidade de participar nos próximos dias de dois eventos relacionados a esses temas. Na quinta-feira (22), será realizada em Presidente Prudente (SP), no auditório Solarium da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), a IV Reunião Técnica sobre ILPF. No dia seguinte, as discussões ocorrem na Fazenda Campina, do Grupo Carlos Viacava, em Caiuá (SP), durante o V Dia de Campo sobre ILPF. A reunião técnica deve reunir cerca de 500 pessoas, entre alunos e docentes da Unoeste e produtores rurais e técnicos da região Oeste de São Paulo. O objetivo do encontro é fomentar a discussão em torno da implantação da ILPF e impulsionar a adoção do Plano e do Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). A reunião será realizada no formato de apresentações e debates entre palestrantes e a plateia com abordagem de temas variados em torno da implantação e condução de sistem

Melhoramento Genético e Biotecnologia na Cana-de-açúcar serão um dos focos do Simpósio

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Pesquisadores renomados discutirão amplamente as ações dos principais Programas de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar e a Cana energia no Brasil em evento na cidade de Ribeirão Preto/SP.  “Um esforço contínuo de grupos de pesquisa brasileiros, na área do melhoramento genético, possibilitou a seleção e lançamento de genótipos com adaptação regional e com boa estabilidade fenotípica proporcionando segurança aos projetos de bioenergia implantados ao longo desses anos todos”, diz Marcos Landell,   pesquisador do IAC. Landell será o moderador do   segundo painel do Simpósio “Integração da Pesquisa Pública com Cana de Açúcar no Brasil”, que acontece no dia 15 de março no Centro de Convenções do IAC. O evento tem por objetivo de reunir instituições públicas e privadas que representem setores da pesquisa, produção e políticas públicas para o setor sucroenergético e em áreas afins visando apresentar e discutir: pesquisa pública em cana-de-açúcar, novas tecnologias, tendências e desafios pa

Braquiária muito além da alimentação animal

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Além de oferecer forragem aos rebanhos, os capins do gênero Brachiaria também contribuem para a estruturação do solo e, em consórcio com culturas agrícolas como milho e café, proporcionam mais sanidade ao solo e ganhos de produtividade das culturas. Mas, até a algum tempo atrás, era comum pensar que braquiária servia apenas para alimentar o gado. “O papel dela vai muito além desse. Ela proporciona um sinergismo na produção de grãos. O fato de o agricultor contar com a braquiária no sistema aumenta a sua produtividade de 5 a 10 sacos de grãos por hectare”, afirma o pesquisador da Embrapa, João Kluthcouski. A braquiária foi introduzida nos sistemas agrícolas por conta do desenvolvimento do sistema de plantio direto. “Um dos problemas naquela época era identificar qual planta forneceria maior cobertura de solo. Começamos a trabalhar com a braquiária em 1986 especialmente em consórcio milho e sorgo”, relembra o pesquisador Lourival Vilela. A expansão no consórcio se deu com a criação, em 2
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