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Cafeicultura no Brasil: da história às práticas sustentáveis

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A cafeicultura é uma das principais atividades agrícolas do Brasil, com uma história que remonta ao início do século XIX, quando as primeiras mudas de café foram trazidas para o país. Desde então, a cultura do café se expandiu rapidamente, especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, onde as condições climáticas e geográficas são mais favoráveis para o cultivo. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, com uma produção anual que varia entre 40 e 60 milhões de sacas de café. A maior parte da produção brasileira é de café arábica, que é considerado de alta qualidade e é amplamente utilizado na produção de cafés especiais e gourmet. Além do arábica, o Brasil também produz café robusta, que é utilizado principalmente para a produção de café solúvel e blends. A produção de café é de grande importância econômica para o país, gerando milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. A cafeicultura brasileira também enfrenta desafios, como a ameaça de doenças e prag

Como ficará o Brasil na ‘nova globalização’, por Roberto Rodrigues

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Um dos mais complexos debates resultantes da pandemia da Covid-19 e mais da invasão da Ucrânia pela Rússia é a especulação sobre o que vai acontecer com a globalização da economia. Muitas cadeias globais tiveram problemas com fornecimento de insumos ou componentes essenciais, levando seus responsáveis a repensar a forma de produção, até mesmo em voltar a produzi-los no país da matriz, de maneira a garantir a integridade do produto final. Outra questão que domina discussões pelo mundo afora é a segurança alimentar, em pelo menos duas vertentes: a primeira é a redução de dependência externa de alimentos. Países que são grandes importadores já começam a procurar novos fornecedores ou, mesmo, buscam aumentar sua própria capacidade produtiva. Em nome da segurança alimentar, algumas regras têm sido desconsideradas. Exemplo mais recente é a da possibilidade de países europeus permitirem a seus agricultores o plantio nas áreas em pousio. Em nome da defesa do meio ambiente, pousi

Técnica dos ”qanats” - aquedutos - não é apropriada para a região Nordeste do Brasil

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Esquema de um “qanat”, com vários poços ao longo do percurso (montante para jusante).   A técnica dos qanats foi analisada pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Marco Gomes, para comprovar se poderia ser aproveitada no Nordeste brasileiro. Os qanats são canais ou condutos de água (aquedutos) usados pelos povos antigos, principalmente do Oriente Médio (áreas desérticas), para levar água a lugares mais distantes e secos. Um qanat leva água por ação da gravidade a partir de um poço inicial perfurado em uma área mais elevada e que se conecta com vários poços perfurados e distribuídos ao longo de uma extensa área em declive (atendem assim a população distribuída ao longo do caminho) até chegar ao local ou ponto final desejado, considerado uma espécie de oásis ou alguma área irrigada (veja figura). Apesar de muito antigos, alguns desses canais ainda funcionam na Síria, Iraque, no Território Curdo, Turquia, Arábia Saudita entre outros. Na época (há 3.0

Cultivo do trigo beneficia sistemas de produção agrícola do Brasil Central

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A valorização do trigo na última safra e as vantagens oferecidas pela cultura nos sistemas de produção no Cerrado da região central do País têm despertado o interesse de produtores da região, sobretudo os que rotacionam culturas sob irrigação. Com o aperfeiçoamento do manejo, produtores têm conseguido explorar o potencial de cultivares como as desenvolvidas pela Embrapa, obtendo produtividades médias superiores a 100 sc/ha. Esse foi o cenário de fundo do Dia de Campo Trigo Irrigado, realizado no dia 18 de setembro pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF) e pela Embrapa na propriedade de Jolmir Cenci, no PAD-DF, Distrito Federal. O evento reuniu 250 pessoas, entre produtores da região e técnicos. Responsável técnico da COOPA-DF, Claudio Malinski disse que a cooperativa precisa incentivar o cultivo do trigo na região não apenas para obter matéria-prima de qualidade para o moinho, mas também para que o produtor rural tenha os benefícios que a cultura tr

Curitiba sedia maior evento de pesquisa do setor florestal do mundo

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Mais de 2.300 pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao setor florestal em todo o mundo participam, a partir deste domingo, dia 29, do XXV Congresso Mundial da União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO), na Expo Unimed, em Curitiba (PR). Este é o maior evento de discussão técnica e científica sobre o tema e pela primeira vez está sendo realizado em um país da América Latina. A abertura oficial do congresso será na segunda-feira, dia 30, às 9h30, com a presença de autoridades nacionais e internacionais e com a entrega de prêmios. Antes disso, no entanto, no domingo, já haverá uma cerimônia de plantio de árvores no Jardim Botânico, às 10h, e a abertura do pavilhão de exposições, a partir das 18h. Com o tema “Pesquisa Florestal e Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável”, o congresso terá, ao longo de uma semana, cinco plenárias com palestrantes de renome mundial, 20 subplenárias, 190 sessões técnicas com apresentações de mais de 4 mil trabalhos em

Produção de 37 milhões de sacas de café arábica no Brasil ocupa área de 1,47 milhão de hectares em 2019

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A produção da espécie de café arábica no Brasil está presente nas cinco regiões macroeconômicas – Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste – e ocupa uma área total de 1,47 milhão de hectares, com produção estimada em 36,98 milhões de sacas de 60kg e produtividade média de 25,16 sacas por hectare em 2019. Com relação ao café conilon, a área ocupada na produção é de 373,22 mil hectares, com volume de 13,93 milhões de sacas e produtividade de 37,34 sacas por hectare. Com relação exclusivamente à produção de café arábica, na Região Sudeste, que congrega os maiores estados produtores dessa espécie, a lavoura ocupa 1,34 milhão de hectares. Minas Gerais, que é o maior estado produtor do País, ocupa 977 mil hectares, que correspondem a 73% do total da região, e deverá produzir 26,12 milhões de sacas, com produtividade de 26,73 sacas por hectare. Em segundo lugar, no Sudeste, vem o estado de São Paulo com 202,56 mil hectares (15%), que tem a produção calculada em 4,64 milhões de sacas e p

Municípios do agronegócio lideram crescimento do PIB

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Quando isolados os 100 maiores produtores agrícolas, o crescimento médio foi de 9,81% entre 2014 e 2016 Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes ao PIB (Produto Interno Bruto) Municipal de mais de 5 mil municípios mostram forte crescimento nas principais regiões agrícolas. Levantamento com base no valor nominal do PIB de 2016 revelou que 82% dos municípios brasileiros classificados como os maiores produtores do agro tiveram crescimento nominal superior à taxa anual do PIB do país, que foi de 4,4 % entre 2014 e 2016. Quando isolados os 100 maiores produtores agrícolas, o crescimento médio foi de 9,81%, no período. Esses municípios respondem por 7,2% do PIB do país, e por 27,5% do Valor Bruto da Produção (VBP Lavouras). O levantamento de acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, combina as informações do PIB Municipal com as da Produção Agrícola Municipal

Embrapa desenvolve tecnologia para produção de biofertilizantes a partir de algas marinhas

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Um extrato de macroalgas com tecnologia 100% brasileira é uma das novas tecnologias que a Embrapa Agroenergia está desenvolvendo em parceria com a empresa Dimiagro com aporte de recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e Sebrae. Todo o extrato de macroalgas usado comercialmente no Brasil é importado de regiões de águas frias, como da Irlanda, ressalta Gregori Vieira, proprietário da Dimiagro. “Já temos comprovado que esse produto proporciona de 10 a 15% a mais de rendimento de lavouras de soja, milho, feijão, banana, uva etc. Então, para não trazermos esse produto de fora do país, nos unimos à Embrapa para produzir uma tecnologia totalmente brasileira”, destaca. Essa é uma solução adicional para aumentar a produtividade na agricultura, salienta o pesquisador da Embrapa Agroenergia responsável pelo projeto, Cesar Miranda. O grupo de pesquisa da Embrapa Agroenergia, com apoio da empresa, está desenvolvendo um processo de obtenção de extratos de alga

Materiais indianos de grãos-de-bico têm alto potencial produtivo no Brasil

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Dois materiais genéticos de grãos-de-bico (tipo desi) testados no Brasil apresentaram produtividade maior do que na Índia. Os materiais, de procedência do país indiano, foram avaliados em áreas experimentais da Embrapa e de produtores no Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul em três épocas diferentes de plantio (abril, maio e junho). Destaque para os três primeiros estados, onde a média de produção foi de duas toneladas por hectare. “Na índia, a produtividade é em torno de 800 quilos por hectare”, diz Warley Nascimento, chefe-geral da Embrapa Hortaliças (Brasília – DF), acrescentando que as pesquisas contam com a participação de universidades e órgãos de assistência técnica desses estados. Os resultados, que se referem ao primeiro ano de trabalho desenvolvido em parceria com a empresa multinacional United Phosphorus Limited (UPL), foram apresentados na última semana de abril aos dirigentes da empresa indiana, em Nova Deli. O ac

Brasil e África estreitam cooperação na área agrícola

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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) recebeu no dia 10 de maio de 2018 a visita do diretor-executivo do Fórum para Pesquisa Agrícola da África (FARA, sigla em inglês) , Yemi Akinbamijo, acompanhado do pesquisador Abdulrazak Ibrahim. O FARA é uma organização internacional, com sede em Gana, que incentiva e coordena a cooperação entre países e instituições estratégicas em prol da pesquisa, desenvolvimento e inovação agrícola na África. A parceria com a Embrapa, que começou em 2010, possui foco em ciência e tecnologia nas áreas de agricultura e recursos naturais. O objetivo da vinda de Akinbamijo foi propor o fortalecimento dessa colaboração, especialmente em prol da capacitação de pessoas e instituições dos 55 países africanos atendidos pelo Fórum. Eles foram recebidos pelo secretário de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Bruno Brasil, e pelos gerentes de Relações Estratégicas Internacionais, Alexandre Amaral, e de Articulação de Redes de PeD, Alba Chiesse, ent
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