Cientista norte-americano comenta evolução do greening na Flórida e dá recomendações aos citricultores brasileiros
O cientista e pesquisador Jim Graham testemunhou a recente trajetória do parque citrícola da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, do apogeu ao declínio. Sua experiência pode auxiliar o Brasil a combater o greening, especialmente neste momento da citricultura paulista e mineira em que a incidência da doença é a mais alta desde sua identificação no país, em 2004. De acordo com o cientista norte-americano, a Flórida errou ao optar, única e exclusivamente, por fazer o controle do psilídeo, inseto que transmite o greening. “Com isso, a doença se disseminou em poucos anos por todos os condados produtores de citros”, explica. “Atualmente, não há controle eficiente do greening que não englobe no pacote de manejo a eliminação de árvores contaminadas”, argumenta Graham. “O controle rigoroso do psilídeo, a detecção precoce de plantas doentes, que depende de inspeções frequentes nos pomares, e a eliminação delas são as únicas estratégias que funcionam”, enfatiza. Desd