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Mostrando postagens de novembro, 2019

Osteoartrite em cães e gatos

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Longevidade é uma conquista que exige cuidados. Viver mais ao lado dos Pets significa poder multiplicar momentos inesquecíveis que exigem mobilidade e, consequentemente, a saúde das articulações. As doenças articulares estão entre as causas mais frequentes de alteração do sistema locomotor e representam uma grande porcentagem de casos na rotina dos hospitais veterinários. Dentre elas, a Osteoartrite, também conhecida como artrose, é uma afecção emergente e de relevância na medicina veterinária e humana. A Osteoartrite é uma doença complexa, de progressão lenta, caracterizada pela degeneração da cartilagem articular e pela formação de “pontas de osso”, denominadas osteófitos, nas margens da articulação. Essa doença tem grande importância clinica, pois a perda da função das articulações ocorre como um processo associado ao envelhecimento, acometendo 80% dos cães acima de 8 anos, mas há estatísticas de que 20% dos cães acima de 1 ano apresentam osteoartrite. Como consequente interferên

Agricultura: uma atividade em movimento

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Produzir alimentos, fibras e energia para atender as necessidades da população é um dos desafios da agricultura. Logicamente, esta produção precisa ser sustentável sob o ponto de vista econômico, social e ambiental. Não sendo atendido um dos três pilares da sustentabilidade, a atividade não é efetivamente sustentável. Por esse motivo, é cada vez maior o desafio para aqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos com a produção agrícola em qualquer parte do mundo. Em ambiente tropical, como é o caso do Brasil, este desafio é ainda maior. Plantas daninhas, fungos, vírus e bactérias que atacam as plantas cultivadas encontram condições ótimas para crescerem e se desenvolverem. Portanto, a sua capacidade de causar dano econômico é maior, quando comparado a regiões de clima temperado. No Brasil, ao longo dos últimos anos, tem-se conseguido vários avanços que favorecem a produção sustentável de alimentos, fibras e energia. No entanto, ainda é preciso avançar tanto na geração quanto

Quanto custa errar no manejo do pasto?

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Foto: Kadijah Suleiman  Quanto custa errar no manejo do pasto? - Depende ... - Não me enrola! - Vai aí de uns R$ 500,00 a mais de R$ 3.000,00 por hectare, por ano.  - Tá bom. Depende do quê? - Do peso de abate dos seus animais, do sistema de pastejo, se usa adubação ou não. Q uanto mais intensivo o seu sistema de produção, mais caro sai errar no manejo. Quanto melhor a estrada e o carro e mais veloz o motorista, mais feio é o desastre! - De onde você tirou os quinhentos e os três mil reais? - Posso te explicar, mas você vai precisar de uma calculadora pra me acompanhar... - Tá na mão, que eu não corro da raia. - ... e preciso explicar primeiro o que a gente chama de manejo correto das pastagens. - Anda logo. - Digamos que o manejo correto é aquele que leva a uma maior produção de carne por área, com maior lucro e menor impacto ambiental - sem degradar a pastagem nem o solo e com a menor emissão de gases que esquentam o planeta. - Continua, porque isso

Conferência na China analisa pragas da macadâmia

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A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Jeanne Prado foi convidada por produtores brasileiros de macadâmia para participar da International Macadamia Annual R&D Conference Lincang Nuts Culture Festival, em Lincang, China, de 5 a 9 de novembro, como palestrante. A pesquisadora irá falar sobre perspectivas em pequisa com a noz macadâmia no Brasil. Nessa oportunidade, apresentará as duas linhas de pesquisas iniciadas pela Embrapa Meio Ambiente, em conjunto com produtores de macadâmia brasileiros, as quais se concentram tanto na identificação de agentes causais de doenças de alto impacto em macadâmia (coordenadas pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Bernardo Halfeld Vieira), quanto na direcionada à avaliação da entomofauna associada a pomares de macadâmia e de pragas exóticas, coordenada pela pesquisadora. Conforme Rodrigo Mendes, chefe de P&D da Embrapa Meio Ambiente, a pesquisa foi formalizada por Acordo de Cooperação Técnica entre a Embrapa e a empresa QueenNut Macadamia

Pesquisadores realizam inspeção vegetal na fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru

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Cultivos de banana, cupuaçu, cacau e coco, localizados na fronteira entre Brasil, Bolívia e Peru, foram inspecionados nos dias 28 e 31 de outubro, por uma equipe de pesquisadores, com o objetivo de verificar a ocorrência das pragas quarentenárias: mal-do-panamá, moníliase do cacaueiro e o amarelecimento letal do coqueiro. “Foi um sucesso porque não encontramos nenhuma dessas doenças nos plantios que visitamos”, afirmou o pesquisador da Embrapa Acre, Amauri Siviero, que coordenou os trabalhos. Para a pesquisadora Elisângela Fidelis, da Embrapa Cerrados, é alto o risco de entrada de pragas quarentenárias pela Amazônia devido, principalmente, a extensa faixa de fronteira. “Além disso, a agricultura na região tem crescido muito e são áreas em meio à floresta, fator que favorece a entrada de doenças nos plantios e pode afetar a exportação de produtos importantes para a economia nacional como uva, laranja e limão”, declarou. As pragas que recebem a denominação de quarentenárias são aquelas

Sebo bovino é segunda matéria-prima na produção de biodiesel

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Quando se fala de bovinos, logo vêm à mente, carnes como filé mignon, picanha, alcatra, coxão mole, entre outras. Mas o aproveitamento do boi não se restringe ao mero consumo de carne. Um conhecido ditado afirma que do boi só não se aproveita o berro. Quanto engano. Do boi se utiliza tudo, até mesmo o berro. Sabia que o sebo bovino é a segunda matéria-prima na produção de biodiesel? O sebo bovino hoje é visto como uma matéria estratégica na cadeia produtiva do biodiesel, com a participação atual de cerca de 13% da produção global deste biocombustível no Brasil. E, com a expectativa de aumentar a demanda por esse produto da indústria da reciclagem animal, com a perspectiva do aumento gradual da mistura no diesel que hoje é de 11% para 15%. Dessa forma, há uma estimativa de que o sebo bovino passe de 600 mil toneladas ano para próximo de um milhão de toneladas ano de biodiesel utilizando essa matéria-prima. Cleber Soares, Diretor Executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa afirmou,

Compactação do solo durante a semeadura aumenta as chances de doença

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A expectativa de normalização das chuvas no Centro-Oeste anima e relembra que ainda temos muita lavoura a semear e, portanto, um prazo a cumprir. Mas, cuidado, a pressa para recuperar o tempo perdido na implantação das lavouras pode gerar problemas. Frequentemente agricultores e consultores procuram os laboratórios e instituições de pesquisa após a semeadura trazendo algumas plantas com sintomas de murcha, tombamento ou mal desenvolvidas, tentando compreender porque as plantas não se desenvolvem normalmente. E muitas vezes a resposta é que as doenças são apenas oportunistas. As enfermidades em plantas logo após a semeadura, em geral, revelam problemas de manejo do solo, principalmente relacionados à compactação, dificultando o desenvolvimento normal do sistema radicular e predispondo as plantas a toda sorte de doenças. Evitar as doenças custa muito menos e é muito mais eficaz do que tentar controlar depois que elas ocorrem. E pensando em doenças de solo, que são causadas por micror

Avanços em biodiesel exigem investimentos em biomassas alternativas

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A necessidade de diversificação de matérias primas para a produção de combustíveis, a partir de óleos vegetais, mobilizou representantes de universidades, instituições de pesquisa e associações de produtores, no terceiro dia, 6 de novembro, do VII Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel . Palestrantes, em três paineis sobre o assunto, defenderam novos investimentos na pesquisa de biomassas alternativas e políticas públicas que contribuam para a estruturação de cadeias produtivas a elas relacionadas. O Congresso é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações ( MCTIC ) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ( Embrapa ). O evento prossegue até esta quinta-feira, 7, em Florianópolis (SC). Uma das teses comuns às discussões e aos trabalhos apresentados é a projeção de maior demanda mundial por óleos vegetais, tendo em vista o aumento da população do planeta e as possíveis novas aplicações dos produtos. De acordo com
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