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Exportações do agronegócio batem recorde em janeiro

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Pela primeira vez na história, as exportações do agronegócio ultrapassaram US$ 10 bilhões em meses de janeiro. No mês passado, o segmento vendeu ao exterior US$ 10,23 bilhões, crescimento de 16,5% em relação a janeiro de 2022 e o melhor resultado da história para o mês. Os números foram divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Em janeiro, o agronegócio respondeu por 44,4% das exportações brasileiras. De acordo com a pasta, o valor recorde decorreu do aumento de 10,5% nos preços de exportação e de 5,5% da quantidade embarcada. As importações do agronegócio totalizaram US$ 1,54 bilhão em janeiro, alta de 38,3% na comparação com janeiro de 2022 (US$ 1,12 bilhão). O valor compreende apenas alimentos, não insumos utilizados na produção agropecuária, como fertilizantes, defensivos, peças e equipamentos. Principais destaques O maior destaque no recorde de exportações foi o milho, cujas vendas para o exterior somaram US$ 1,8 bilhão, alta de 166,4%. O volume exportado correspondeu

Brasil exporta volume recorde de carne bovina para março

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  O Brasil exportou em março um volume recorde de carne bovina para o mês de 203.5 mil toneladas, 28% acima ao embarcado no mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A receita também foi recorde para o mês, chegando a US$ 1.1 bilhão, com alta de 57% na comparação anual. No primeiro trimestre, as exportações de carne bovina brasileira somaram 545.75 mil toneladas, com aumento de 33%. A receita subiu 60% para US$ 2.9 bilhões. “A China continua liderando as importações, com um total de 188.2 mil toneladas nos primeiros três meses do ano (+30,6% em relação a 2021)”, informou a Abrafrigo em nota. Os Estados Unidos foram o segundo maior importador, com 69.8 mil toneladas (+395%), seguido de Egito, com 47.7 mil toneladas (+262%) e Hong Kong, com 29.6 mil toneladas (-49%). Outros destaques foram Chile, com 18.7 mil toneladas (+2,6%), Israel com 14.7 mil toneladas (+44,4%), Emirados Árabes Unidos com 13 mil toneladas, Filipinas co

Brasil recebe de 27% a 41% a menos pela carne bovina exportada do que seus concorrentes

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  Nesta semana, os pesquisadores do Centro de Inteligência da Carne Bovina ( CiCarne ) da Embrapa analisaram os vinte maiores países exportadores de carne bovina fresca, resfriada e congelada em quantidade, agrupando-os de acordo com o volume exportado e o preço cobrado. Foram feitas duas divisões: uma no preço, de US$5,00 por kg, e outra na quantidade, de 850.000 TEC (tonelada equivalente carcaça), o que os separou em quatro grandes grupos (quadrantes): 1) Preço baixo e quantidade alta; 2) Preço e quantidade altos, 3) Preço alto e quantidade baixa e 4) Preço e quantidade baixos. Pode-se dizer que o melhor quadrante é o de maiores preço e quantidade, no qual estão EUA (US$ 7,17) e Austrália (US$ 5,76), mas uma ressalva deve ser feita: o maior preço precisa vir acompanhado de eficiência produtiva; caso contrário, as margens ficam reduzidas pelos altos custos de produção. Sendo assim, o ideal é buscar uma posição em que a carne bovina é percebida como de alto padrão, remu

Marfrig lança linha de carne carbono neutro em parceria com a Embrapa

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  A Marfrig e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciaram hoje (27) o lançamento da marca Viva, uma nova linha de carnes com atributos de sustentabilidade. Desenvolvida pela Embrapa, a carne carbono neutro (CCN) é uma certificação do gado criado em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF).   Para desenvolver a Viva - que dá nome a diferentes cortes de carne bovina para grelha e dia a dia - a Marfrig investiu cerca de 10 milhões de reais. Os recursos foram alocados em pesquisa, certificação de propriedade, construção da marca, construção dos padrões de corte, divulgação, royalties, entre outros. A linha será vendida, a partir deste mês de forma exclusiva em 10 lojas selecionadas do Pão de Açúcar na cidade de São Paulo, e posteriormente a nível nacional.  Os produtos da linha Viva são provenientes de animais inseridos em um sistema de produção pecuária-floresta, que

Eficiência na produção pecuária contribui para sustentabilidade

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  A carne brasileira é produzida majoritariamente em sistemas a pasto. Essa característica faz a pecuária nacional mais sustentável. De acordo com o produtor Caio Penido, presidente do Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (GTPS) e do Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC), a produção a pasto traz bem-estar animal e fixação de carbono no solo. “No Brasil, além de uma carne de baixo carbono, em função desse sistema produtivo a pasto, temos toda a questão ambiental. O Código Florestal obriga o produtor rural a destinar de 20 a 80% da área de sua fazenda à conservação da vegetação nativa. Temos esses dois componentes que nossos concorrentes internacionais não têm. Biodiversidade garantida no sistema produtivo e a possibilidade de carne de baixas emissões”, explica. Mas ainda há espaço para melhorar. De acordo com Alexandre Berndt, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), nossa pecuária caminha para ser cada vez mais sustentáve

Onde está a produção mundial de carne bovina?

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  No Boletim CiCarne desta semana, os pesquisadores do CiCarne (Centro de Inteligência da Carne Bovina) da Embrapa analisaram a distribuição da produção mundial de carne bovina e bubalina entre os continentes, por meio de comparações entre os anos de 1998 e 2018. Previsões da produção mundial para 2024 mostram que três continentes têm tendência de crescimento (América do Sul, Ásia e África), três têm tendência de manutenção de sua produção (América do Norte, América Central e Oceania) e um tem tendência de diminuição (Europa). Os países com maior produção de carne bovina e bubalina dos três continentes com potencial de crescimento foram analisados, o que evidenciou o aumento do protagonismo de países dos continentes asiático (crescimento de 49,9% na produção) e africano (aumento de 75,6% na produção). Esses dados servem de alerta para a América do Sul (maior produtora mundial) e, em especial, para o Brasil, com possíveis reflexos nas quantidades exportadas, especialm

Como será o mercado consumidor de carne bovina em 2040?

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    Entender o que o mercado consumidor deseja no futuro é de extrema valia para o planejamento da cadeia produtiva da carne bovina na busca por captura de valor. Nos próximos vinte anos, espera-se a eliminação de questionamentos sobre a segurança da carne e a possível eliminação de discurso anticarne, junto à melhoria da qualidade da carne com menor variação de preços e o crescimento da diferenciação das carnes por marcas de frigoríficos e fazendas serão propulsores do consumo de carne bovina nas próximas décadas.  Ainda neste cenário, o aumento da representatividade da carne orgânica e o uso de tecnologia para reabastecimento de carnes via eletrodomésticos inteligentes de forma direta estimularão o refinamento dos mercados de nicho.  Os pesquisadores do Centro de Inteligência da Carne (CiCarne) discorrem sobre " Como será o mercado consumidor de carne bovina em 2040? ”, no Boletim CiCarne, semana 1 o a 7 de agosto.     CiCarne Embrapa Gado de Corte

Embrapa seleciona empresas interessadas em elaborar produtos inéditos derivados de ovinos

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Poderão participar da seleção empresas de qualquer porte com experiência comprovada no setor Está aberto até 05 de fevereiro, o edital de seleção para empresas interessadas em elaborar produtos cárneos derivados de ovinos com Tecnologia Embrapa. A empresa selecionada deverá estar legalmente constituída para firmar contrato exclusivo para a produção e a comercialização de copas e presuntos curados ovinos, produtos inéditos no mercado. Para a Embrapa, este edital representa um esforço em buscar um parceiro para a produção em escala industrial e venda destes produtos no mercado nacional. “Dessa forma, a Embrapa disponibiliza tecnologia visando alavancar novos negócios e oportunidades para a cadeia de produção ovina no Brasil. O edital é uma modalidade que permite que qualquer empresa que cumpra os requisitos possa se consolidar em parceira, levando estes produtos ao mercado consumidor”, explica a chefe de Transferência e Tecnologia da Embrapa Pecuária Sul, Estefanía Damboriarena. O pro

Pesquisas avaliam processos e características da carne maturada a seco

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Acompanhando o que existe de novo no cenário externo e interno, pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste estão iniciando estudos com a carne maturada a seco, também conhecida como "dry aged beef". Em parceria com a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o centro de pesquisa vai avaliar características sensoriais, como maciez, sabor e aroma dessa carne. De acordo com a pesquisadora Renata Tieko Nassu, o processo de maturação a seco ainda é recente no Brasil. Não existem protocolos de segurança e qualidade, nem legislação específica para regulamentá-lo. Além disso, há muitas dúvidas sobre os parâmetros do processo de maturação e seus efeitos no produto final. Para otimizar as pesquisas sobre o tema, a Embrapa Pecuária Sudeste e a Unicamp estão unindo esforços em busca de um entendimento mais aprofundado. O professor Sérgio Bertelli Pflanzer Júnior, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, está avaliando diferentes sistemas

BOI: Produtividade de carne por animal é maior em SP

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Ainda que São Paulo não concentre o maior rebanho brasileiro, o estado registra a produtividade mais elevada do País, seguida por Mato Grosso, o maior produtor de animais e exportador de carne do Brasil. Segundo dados do IBGE, no segundo trimestre deste ano, a produtividade paulista atingiu 260,57 quilogramas de carne por animal, em média (considerando os abates de boi, vaca, novilho e novilha), 1,13% superior à registrada no primeiro trimestre de 2018 e 5,94% maior que a média Brasil, de 245,68 kg/animal no segundo trimestre deste ano. Em Mato Grosso, a produção de carne por animal entre abril e junho foi de 259,40 kg, 0,84% acima da observada no trimestre anterior e 5,58% superior à média brasileira.  Fonte: Cepea

Volume de carne exportada cai mas preço em real por tonelada é recorde

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O volume de carne bovina in natura exportado pelo Brasil, em junho, foi de apenas 54,4 mil toneladas, o mais baixo desde janeiro/11, de acordo com dados da Secex (secretaria de Comércio Exterior). O preço recebido em Reais pela tonelada da carne brasileira, no entanto, superou os R$ 19 mil no mês passado, um recorde, o que, por sua vez, amenizou a queda na receita total de junho. De acordo com pesquisadores do Cepea, a baixa quantidade de carne embarcada no mês passado pode estar atrelada à greve dos caminhoneiros no final de maio, que impediu que cargas saíssem dos frigoríficos e entrassem nos portos. Além disso, o preço da tonelada da carne brasileira em patamar recorde também pode ter limitado as compras por parte de alguns países, já que reduz a competitividade da proteína nacional. Quanto ao mercado interno, valores bastante dispersos têm sido relatados no mercado de animais para abate neste início de julho, refletindo a efetivação de negócios diferenciados. A informação é do C

IMA passa a utilizar tecnologia em dispositivo móvel na certificação de granjas de reprodutores de suídeos

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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) deu início nesse mês à certificação das Granjas Reprodutoras de Suídeos Certificados (GRSCs) utilizando tecnologia em dispositivo móvel desenvolvida pelo próprio Instituto. Até então o trabalho de campo para essa certificação era feito em formulários impressos. Minas Gerais possui o quarto maior rebanho nacional de suínos, com cerca de 5,1 milhões de animais e o terceiro maior rebanho de matrizes fêmeas em reprodução, com 308.854 animais. Nesse contexto, as GRSCs assumem uma função importante pois são certificadas como livres de peste suína clássica, doença de aujeszk, brucelose, tuberculose, sarna e livre ou controlada para leptospira. Essa condição as coloca no topo da pirâmide sanitária e genética da suinocultura brasileira como fornecedoras de matrizes, reprodutores e material genético de alta qualidade para o mercado. Minas possui 29 dessas granjas que abrigam cerca de 39 mil reprodutores de suídeos certificados. O uso da nova tecnologia

Oportunidades para o desenvolvimento do mercado de Jerked Beef no Brasil

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As necessidades e demandas que marcaram a história da indústria de carne seca no Brasil, a partir do século XVI, mudaram ao longo do tempo, exigindo adequação no processo de produção e variações de produtos para atender requisitos de consumo. Originalmente, com oferta maior do que a demanda, a produção ocorria de forma a evitar desperdício. Passou, então, a ser impulsionada pela necessidade proteica por parte da população de trabalhadores das lavouras canavieiras. Numa etapa posterior, se desenvolveu com maior força no âmbito cultural, sobretudo para atender grupos e/ou regiões mais específicas do País, com destaque para Sul e Nordeste. Mais recentemente, passou a abranger novas regiões e a atender públicos diferenciados, com demanda por conveniência e marcada pela conscientização sobre a necessidade de consumir alimentos não prejudiciais à saúde. Considerado o produto de ponta na evolução da carne seca produzida industrialmente, e com grande potencial de crescimento de mercad

Entidades do agro rechaçam projeto da “Segunda sem carne”

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Lideranças do setor solicitam que o governador de SP, Geraldo Alckmin, vete a matéria Diversas entidades do agronegócio brasileiro estão se manifestando contra o projeto de lei, aprovado no final do ano passado na Assembleia Legislativa de São Paulo, que propõe a proibição, às segundas-feiras, do fornecimento de carne e derivados na merenda de escolas da rede pública de ensino, bem como nos estabelecimentos que servem refeições nos órgãos públicos do Estado. Batizado de “Segunda sem carne”, o projeto é de autoria do deputado Feliciano Filho (PSC/SP). Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) afirma repudiar a proposta, ressaltando que “numa democracia, não cabe ao Estado ditar o que o cidadão deve consumir, nem interferir na ordem legal da economia por meio de artificialidade nas leis de mercado”. De acordo com a Abiec, o referido projeto, repleto de conceitos obsoletos e baseado em dogmas com afirmações inverídicas que ignoram a importân
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