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Mostrando postagens de novembro, 2022

Cultivo da mandioca oferece vantagens para produtores do semiárido

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O cultivo da mandioca tem se mostrado uma alternativa interessante para os produtores rurais, principalmente aqueles que vivem em lugares sujeitos a problemas da seca. Por ser uma planta bem adaptável, ela está presente em todas as regiões mineiras e é muito usada na alimentação dos brasileiros. Além disso, pode ser utilizada também no trato do rebanho. O coordenador regional de Culturas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) em São Francisco, no Norte de Minas, Frederico Botelho, conta que no Norte Minas, o plantio da mandioca tem sido recomendado como uma técnica de convivência com a seca e a cultura tem tido uma boa aceitação entre os agricultores. "É uma planta nativa do Brasil e está perfeitamente adaptada ao nosso clima e solo. Ela é tolerante à estiagem prolongada, por ser muito eficiente no aproveitamento da água. A mandioca suporta bem solos ácidos e terras de baixa fertilidade, o que por consequência diminui o uso de f

Jovem amplia produção da fazenda da família em Canaã, na Zona da Mata mineira

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Ter filha “doutora” é um orgulho para qualquer pai. Para o senhor Carlos Roberto Lopes, então, tem um gostinho mais especial. Produtor rural de Canaã, na Zona da Mata mineira, ele enfrentou uma rotina dura na produção de frangos para “estudar as três filhas”, conta orgulhoso. Assim, quando a filha Izabela resolveu deixar a carreira como física, profissão na qual se formou na faculdade, para regressar para a roça, o Roberto não gostou muito da ideia. Mas a resistência durou pouco tempo. “Na hora a gente se sente um pouco mal porque você estuda as filhas para irem embora, mas hoje estou querendo trazer as outras pra casa. Tem muita gente que não concorda, mas acho que filho tem que ficar com os pais. A cidade foi muito bom, mas hoje já não vale a pena mais. Na roça, no campo é muito mais saudável”, opina. E foi em busca dessa vida mais saudável, mais leve, que Izabela fez o caminho de volta para roça, além, claro, da vontade de estar mais próxima da família. “Antes de formar eu já sentia

Queijos artesanais passarão por análise laboratorial em Minas Gerais

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Sete municípios da região do Vale do Suaçuí, no Rio Doce, acabaram de receber equipe da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) que visitou propriedades para realizar coleta de queijos artesanais locais que passarão por análises laboratoriais, com objetivo de receberem uma caracterização oficial. A viagem ocorreu em outubro. Segundo levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) , há, no estado, mais de 7 mil estabelecimentos destinados à produção dos diversos tipos de queijos artesanais. O Vale do Suaçuí já integra a lista das 15 regiões mineiras oficialmente reconhecidas como produtoras dos tipos Queijo Minas Artesanal (QMA) e Queijo Artesanal de Minas (QAM), mas ainda não teve o seu queijo caracterizado, com a definição de sua composição e de seus aspectos sensoriais específicos. O primeiro contato com produtores do Vale do Suaçuí foi realizado pela Emater-MG, que colheu suas demandas urgentes e anseios, e re

Irradiação de alimentos pode trazer vantagens competitivas para o agro

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  A tecnologia de irradiação de alimentos é uma alternativa viável para uso na agropecuária e contribui para manter o protagonismo que o Brasil representa no setor, bem como sua vocação para alimentar o mundo. Essa reflexão foi apresentada no XIII Seminário Internacional de Energia Nuclear - Sien 2022, na tarde desta quarta-feira (9). Com a técnica, a vida de prateleira dos produtos é ampliada e pragas que ameaçam alguns itens são eliminadas. O evento, promovido pela Casa Viva, ocorreu de forma híbrida e teve parceria da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As considerações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foram apresentadas no painel “Irradiação de alimentos na defesa do clima e contra a fome – avanços e tecnologias” pela superintendente federal de Agricultura no Estado de São Paulo, Andréa Moura. Segundo ela, a irradiação permite conservar os produtos do agro por mais

Conab estima safra de grãos em 313 milhões de toneladas

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  A safra de grãos 2022/2023 deve chegar a uma produção de 313 milhões de toneladas, um aumento de 15,5% em relação ao resultado obtido no último ciclo, o que representa quase 42 milhões de toneladas a mais. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja. No geral, a área semeada no país deverá chegar a 76,8 milhões de hectares, ante aos 74,5 milhões de hectares cultivados em 2021/2022, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2022/23 , divulgado hoje (9) pela Conab. De acordo com o órgão, o aumento na área plantada é explicado, entre outros fatores, pelo avanço da agricultura em áreas de pastagens degradadas, ou ainda da opção dos produtores pela soja em detrimento a outras culturas devido a melhor rentabilidade. A projeção é que cerca de 43,2 milhões de hectares em todo país sejam destinados para a semeadura da soja.

Brasil ampliou em 3% sua capacidade de armazenagem agrícola

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  A capacidade de armazenagem agrícola no país chegou a 188,8 milhões de toneladas no primeiro semestre, um crescimento de 3% em relação ao segundo semestre de 2021. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, o número de estabelecimentos que armazenam produtos agrícolas cresceu 2,2% do segundo semestre de 2021 para o primeiro semestre deste ano, totalizando 8.378. Os dados de Mato Grosso não foram coletados devido a dificuldades operacionais, mas a capacidade do estado foi estimada com base nas informações fornecidas no primeiro semestre do ano passado. Os silos predominam no país, com capacidade útil de 96,1 milhões de toneladas, seguidos pelos armazéns graneleiros, com 70 milhões de toneladas, e armazéns convencionais, estruturais e infláveis, 22,6 milhões de toneladas. Entre os estados, o Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos (2.183), enquanto o Mato Grosso tem a

Chuvas de granizo em novembro já atingiram 51 mil hectares de lavouras em Minas Gerais

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As chuvas de granizo registradas no início de novembro em Minas Gerais, principalmente nos dias 7 e 8, atingiram 51,2 mil hectares de lavouras. O levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) mostra que 106 municípios relataram a ocorrência das chuvas no período. Segundo o balanço da empresa, 7,4 mil produtores mineiros informaram que tiveram as propriedades atingidas pelo fenômeno, nas regiões Sul, Sudoeste, Zona da Mata, Metropolitana, Central, Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste. As áreas com plantios de café do estado foram as mais atingidas pelas chuvas, com um total de 26,6 mil hectares. Os municípios de São Sebastião do Paraíso, Campos Gerais, Campestre e Nova Resende, todos no Sul/Sudoeste do estado, foram os que registraram as maiores áreas com ocorrência de granizo. Nas culturas de grãos (soja, feijão 1ª safra e milho 1ª safra), foram 22,5 mil hectares com registro das chuvas. Sacramento (Alto Paran

Arroz em sistemas sustentáveis sob pivô central

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Foto: Adriano Castro   Revista de Política Agrícola do MAPA apresenta estudo sobre o avanço positivo da cultura em terras altas no Brasil Lançada trimestralmente pelo Ministério da Agricultura, a publicação traz em sua edição de julho-agosto-setembro um artigo escrito por Adriano Pereira de Castro, Carlos Magri Ferreira e Rodrigo Sérgio e Silva, do corpo de Pesquisa e de Transferência de Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão, com dados que apontam os benefícios e a segurança da adoção do arroz em sistemas intensivos, com sucessão de culturas irrigadas por pivô central no Cerrado. Questões de Logística, com a redução do custo do transporte desde a área de produção até a indústria; a compensação do investimento em equipamentos pela produtividade e rendimento de grãos inteiros; e a competitividade com o arroz do Sul do País foram questões de grande relevância na conclusão positiva da pesquisa, realizada em 2022 ( acesse aqui a Revista ). Atualmente, o abastecimento interno

Nova cultivar de banana-da-terra reúne alta produtividade e qualidade alimentar

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  Foto: Humberto Marcílio Os agricultores brasileiros têm agora mais uma opção de bananeira do tipo Terra, também conhecida – a depender da região – como banana-da-terra ou plátano. Desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Banana e Plátano da Embrapa, a  BRS Terra-Anã  vem se somar às variedades Terra Maranhão,  Terrinha  e D’Angola, registradas oficialmente pela  Embrapa Mandioca e Fruticultura  (BA) em 2018. Em relação à cultivar D´Angola, sua competidora direta, a BRS Terra-Anã possui como diferenciais o porte anão, maior número de pencas e de frutos e maior produtividade, além de qualidades sensoriais e alimentares superiores. “Havia uma demanda forte da parte dos produtores por novas opções de cultivares desse tipo de banana, uma vez que as três cultivares comerciais mais utilizadas têm como principais desvantagens o porte muito alto, o ciclo produtivo muito longo, a baixa produtividade ou mesmo a pouca qualidade dos frutos”, afirma o pesquisador  Edson

Mudanças climáticas podem reduzir incidência de ferrugem-marrom na cana a longo prazo

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  Foto: ferrugem marrom Alterações do clima podem modificar a incidência de ferrugem-marrom em diferentes regiões do mundo. Pesquisa de cientistas da Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Semiárido, Universidade Estadual de Campinas e do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria da Argentina simulou o risco da ferrugem-marrom da cana para a principal região produtora do estado de São Paulo nos cenários projetados de mudanças climáticas.  O estudo mostra que, a longo prazo (2071-2100), as condições indicam redução da favorabilidade climática para a doença, mas a curto e médio prazos (2011-2040 e 2041-2070), vai requerer atenção no manejo na região produtora.  De acordo com a pesquisadora Emilia Hamada, da Embrapa Meio Ambiente, esses estudos permitem prospectar modificações das áreas climaticamente favoráveis para a ocorrência da ferrugem-marrom por longos períodos. As mudanças climáticas podem causar alterações significativas na ocorrência e gravidade de doenças agrícolas

Chegam ao mercado as primeiras cultivares de pequi sem espinhos

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Foto: Fabiano Bastos   A Embrapa Cerrados e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária ( Emater-GO ) lançam, no dia 9 de novembro, em Goiânia (GO), seis cultivares de pequi –    três com espinhos no endocarpo (caroço) e três sem espinhos. É a primeira vez que estão sendo lançadas cultivares de uma fruteira nativa arbórea perene do Cerrado. Os novos materiais alinham elevada produtividade e qualidade de polpa, atendem a necessidades de agroindústrias e de consumidores e contribuem para a preservação da espécie. “Chegamos a esse resultado com muito trabalho, esforço, ciência e tecnologia”, afirma o pesquisador  Ailton Pereira , da Embrapa Cerrados . Foram 25 anos de pesquisa e de trabalho em parceria, conduzidos pelas duas instituições, com a participação também de produtores ( confira  abaixo o histórico da pesquisa ). As cultivares foram registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( Mapa ) para cultivo em pequena e

Embrapa inicia pesquisa inédita no Brasil sobre cura da batata-doce em condições tropicais

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  Foto: Lucimeire Pilon A Embrapa Hortaliças (Brasília – DF) iniciou em outubro as pesquisas para adequar os processos de cura da batata-doce em condições tropicais, tanto em sistemas de cultivo convencional como orgânico. A cura é um processamento pós-colheita que faz a cicatrização das lesões das raízes, o que contribui para o aumento da vida útil e a manutenção do aroma, do sabor e da qualidade nutricional da hortaliça.  Processo comum em países do Hemisfério Norte, a cura pode ser adotada pelos produtores brasileiros que estão de olho no mercado externo e também por aqueles que desejam oferecer um produto diferenciado ao consumidor nacional. “O nosso objetivo é definir os parâmetros necessários para a realização desta técnica, considerando as condições de clima, as cultivares disponíveis em nosso país e de acordo com a realidade social e econômica do produtor brasileiro”, informa a pesquisadora  Lucimeire Pilon , da área de pós-colheita. A pesquisadora explica que

Sustentabilidade e classificação da soja estão entre os desafios do setor produtivo

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  Cerca de 200 integrantes da cadeia produtiva da soja - pesquisadores, agentes governamentais, representantes das indústrias e de produtores rurais - estão reunidos no Seminário "Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial da Soja", realizado nos dias 8 e 9 de novembro, na Embrapa Soja, em Londrina (PR). Um dos temas que chama atenção no Seminário é o debate sobre a revisão do padrão oficial de classificação da soja. Hugo Caruso, coordenador geral de qualidade vegetal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento diz que a ideia é propor parâmetros que possam conciliar as expectativa dos produtores, compradores, processadores e exportadores de soja na Portaria 532, uma vez que a proposta apresentada em seminário realizado em setembro, em Brasília (DF) não foi aceita. Após as discussões, a proposta irá à consulta pública a fim de substituir a IN 11 de 2007, que define o padrão oficial de classificação de soja. “Como, nas discussões anterior

Banco Mundial de Sementes recebe material genético de pastagens da Embrapa

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Foto: Willian Bonani   Sementes de pastagem do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), estão agora  armazenadas no Banco de Svalbard, na Noruega, como cópias de segurança, mantidas a -18°C. Esta é a primeira vez que a Embrapa depositou materiais de forrageiras no Banco Mundial de Sementes. Além do centro de pesquisa localizado no estado de São Paulo, a Embrapa Cerrados, de Planaltina/DF, também encaminhou amostras desses materiais. O Banco oferece armazenamento seguro, gratuito e em longo prazo de amostras de sementes, funcionando como um cofre. De acordo o pesquisador Marcelo Cavallari, da Embrapa Pecuária Sudeste, foram escolhidos 53 acessos de 15 espécies de gramíneas do gênero Paspalum para amostrar parte da diversidade genética da coleção do Banco de Germoplasma local. “Os acessos selecionados possuem várias aptidões - pastagem, gramados - e diferentes portes e hábitos de crescimento. Destaco, por exemplo, o Paspalum atratum ,
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