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De volta à mesa: pesquisa resgata saberes e sabores ancestrais do mangarito

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Quem o conhece não esquece jamais. Essa tem sido a voz corrente de quem já teve contato com o mangarito, que integra a numerosa família das Hortaliças Não Convencionais, parte do grupo maior das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Assim como outras plantas desse grupo, o mangarito vinha sendo ameaçado de extinção, um contexto que vem mudando a partir de iniciativas que estão contribuindo para o seu ressurgimento no campo e na mesa de brasileiros, muitos dos quais o guardam carinhosamente nas lembranças. Essa tem sido, justamente, a conjuntura que mais chama a atenção no mangarito: um alimento que ficou na memória de algumas pessoas de maneira muito significativa, como foi com o Divino Fernandes, produtor de hortaliças orgânicas no Distrito Federal. O produtor era criança quando viu a planta pela primeira vez e lembra o papel que ela desempenhou na vida de sua família em um período de escassez no campo. “Àquela época, no começo dos anos 60, morávamos na zona rural de Goian

Flores agradam também o paladar

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O cultivo de flores, atividade tradicional na região do Campo das Vertentes, tem papel de peso como atividade econômica para Minas Gerais. Nesse cenário, há cerca de dez anos, as pesquisas da Epamig e parceiros buscam técnicas inovadoras de produção, como o controle biológico de pragas e o estabelecimento das condições para o cultivo das flores comestíveis que, embaladas pela tradição gastronômica, despontam na região. Nos restaurantes das cidades históricas da região da Estrada Real, ingredientes diferenciados são muito utilizados na confecção de pratos, e dentre esses estão às flores. Em atendimento à necessidade de gerar informações técnicas sobre o cultivo destas flores, pesquisadores da Epamig dedicam-se ao estudo da produção em sistemas agroecológicos. Os experimentos ainda estão em andamento, mas as primeiras observações com capuchinhas, amor-perfeito e calêndulas já permitem dizer que é possível a produção dessas flores nas condições edafoclimáticas das Vertentes. Além diss

Mais do que matos, elas são as plantas alimentícias não convencionais (PANCs)

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Elas parecem muito com o mato, mas, na verdade, elas são alimentos que podem mesmo ser servidas no prato, seja pelo sabor ou valor nutritivo. Com um nome autoexplicativo, elas são as PANCs – Plantas Alimentícias Não Convencionais. Alimentícias devido ao alto teor nutricional dentro da dieta humana e não convencionais porque são muitas as pessoas que as confundem com “ervas daninhas”. A falta de costume e pouco esclarecimento sobre o assunto fez com que as PANCs marcassem presença dentro do eixo de Tecnologia a Campo, na terceira edição da Tecnofam – Tecnologia e Conhecimento para a Agricultura Familiar, no município de Dourados. O assunto foi apresentado ao público pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) através do engenheiro agrônomo Sidney Kock. A unidade demonstrativa de PANCs foi montada pela pesquisadora Liliane Kobayashi dentro das dependências da Embrapa Agropecuária Oeste, no município de Dourados. Jambu, ora-pró-nobis, assa-peixe, folha de begônia, b
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